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segunda-feira, 13 de abril de 2015

VIRTUDES - O CARCEREIRO...

VIRTUDES
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O CARCEREIRO!
O medo fazia frio, aquietando sentimentos calorosos em pleno inverno.
O medo era vento gelado aniquilando a paixão juvenil em tempos de maturidade.
Dos amores de inverno, não houve nenhum.
Foram todos sequestrados para as prisões do “improvável”, na cela ao lado do “impossível”, onde não havia cadeado nem tranca.
Com olhar impiedoso, o medo era o carcereiro cruel e incansável. Não dormia. Estava sempre à espreita de qualquer ameaça de fuga, embora os amores fossem tolhidos todos os dias um pouco mais. Inseguros, pouco lhes restava.
Amores sufocados pelo medo. Amores que não tinham outra chance a não ser entregarem-se à finitude, à transformação (equivocada) em vazio. Em gelo no frio, diante da cálida certeza do que poderiam ter sido.
Sob a esganadura da hipótese, os amores eram torturados. E o medo era o regozijo que esperava-se dos amores de inverno, de verão, primavera ou outono. Ou de uma vida de estações, onde os amores sempre tinham sua temperatura, cor e valor, independente das intempéries a que estavam expostos.
O medo é a pior exposição. É a pior estação para qualquer amor. Sem segunda chance, nem salvo conduto. Sem julgamento. Mas com sentença de morte. Sem sorte...

Mônica Kikuti

LEITURA - O POVO REJEITA JESUS...

TEOLOGIA
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O POVO REJEITA JESUS...
Era inverno, e em Jerusalém estavam comemorando a Festa da Dedicação. Jesus estava andando pelo pátio do Templo, perto da entrada chamada “Alpendre de Salomão”. Então o povo se ajuntou em volta dele e perguntou: — Até quando você vai nos deixar na dúvida? Diga com franqueza: você é ou não é o Messias? Jesus respondeu: — Eu já disse, mas vocês não acreditaram. As obras que eu faço pelo poder do nome do meu Pai falam a favor de mim, mas vocês não creem porque não são minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão. O poder que o Pai me deu é maior do que tudo, e ninguém pode arrancá-las da mão dele. Eu e o Pai somos um.

JOÃO 10:22-30

LEITURA - JESUS, A LUZ DO MUNDO

TEOLOGIA
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JESUS, A LUZ DO MUNDO!!!
De novo Jesus começou a falar com eles e disse:
— Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida.

JOÃO 08:12

VIRTUDES - DAS COISAS PREDESTINADAS...

TEOLOGIA
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DAS COISAS PREDESTINADAS...
E eu só quero o Agora. O ar. A respiração.
O rumo incerto das coisas predestinadas.
O sorriso no canto dos olhos. Os olhos sorrindo.
Só quero a frase completa. A completude do infinito. O vento que sopra nas costas e arrebata os cabelos na nuca. Ou o beijo gelado aquecido com sentimentos em ebulição.
Eu só quero a luz intermitente colorindo as novas emoções. Um sim para o não. Um não para o sim.
Eu só quero chocolate quente cremoso nos dias de inverno. Aroma para perfumar. Perfume para marcar.
Eu só quero tudo das coisas predestinadas, sem pedido de passagem, sem passagem de volta, sem volta para ir.
Eu só quero o café, sorvido de pouco em pouco, sem hora para o fim. Sem fim para a hora. Sem ir embora. E sempre ficando em mim.

Mônica Kikuti

TEOLOGIA - BRILHE!!!!!

TEOLOGIA
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BRILHE!!
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. Mateus 5:13-14
Dizemos que servimos a Deus, mas o quanto desse Deus temos mostrado através das nossas atitudes?
Quem convive conosco  na nossa casa, emprego, ministério... enxerga em nós a presença de Deus?
Tudo o que eu faço deve revelar a Deus. Tudo o que você faz deve revelar o Pai.
Deus é bom. Ele é amor. E nossas atitudes devem ser carregadas de amor e bondade para que outros sejam atraídos ao evangelho através de nós – não através do que falamos, mas através do que somos, através da nossa forma de agir e reagir ...
Jesus sempre era notado, as pessoas queriam estar perto dele. Leia o novo testamento e constate: multidões o seguiam. Ele amava, mas também confrontava. Ele ensinava e também corrigia.
Precisamos ser referência de pessoas que amam e se doam, pessoas equilibradas que tem a palavra de conselho e sabedoria, pessoas que revelam Cristo!
Precisamos ser sal e luz nesse mundo tão carente de Deus.
Aonde a luz chega, toda escuridão acaba. O sal traz graça e sabor!
       Se o seu cristianismo passa desapercebido, se as pessoas não percebem algo de diferente em você, algo está errado... Aonde a luz chega, a escuridão não permanece e se você é luz, todos te enxergam...
Se na sua vida seus problemas fizeram de você uma pessoa apática, algo está errado... somos o sal da terra e apesar de todos os problemas que atravessamos, somos  temperados com o Espírito Santo que nos enche de alegria e de frutos que não ficam escondidos!
Não viva um cristianismo sem brilho e sem sabor. Só quando estamos cheios da presença de Deus, podemos ser um presente para as pessoas que nos cercam.
Deixe a luz de Jesus brilhar em você!
Não se acomode numa vida sem graça. Faça a diferença!

Mônica Kikuti

VIRTUDES - DEIXE FICAR!!!!

VIRTUDES
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DEIXE FICAR!
A vida descortina respostas o todo tempo diante de nós. Mas, é preciso atenção. É preciso desprender-se daquilo que passou e já não importa mais, liberando espaço para as novidades. É preciso escutar, observar. Enxergar que as miudezas trazem consigo aprendizados graúdos. Destes que a gente não esquece.
Nos diálogos corriqueiros podem surgir frases inspiradoras, quando se abre uma brecha para tirar as respostas feitas da ponta da língua. E destas brechas, abre-se um mundo totalmente original, onde a gente quer permanecer, sem medo e sem vazio.
Numa despedida, eu disse ao senhor da avícola – que lembra um pouco o meu pai, não no aspecto físico, mas na alma: “Fique com Deus”. E ele me respondeu: “Ele já está aqui”. Gostei da resposta e disse: “Se ele está não o deixe ir embora”. E nós dois sorrimos.
Na volta para casa, enquanto caminhava, pensei na compaixão, que deveria ser infinita tanto para nós mesmos quanto para os outros, e na espiritualidade, que não precisa advir de religião: é algo que a gente aprimora com amor. Lembrei-me de muitas pessoas que têm vivido na sombra, deixando a luz ir embora ou mesmo deixando-a apagada, sem se dar conta nem de onde fica o interruptor.
Lembrei-me dos que deixam a porta fechada para o bem e que o escorraçam escada abaixo, com a brutalidade, a falta de respeito, a raiva desmedida. E a raiva é uma energia que se propaga como fogo quando você a deixa atingir. Dá um negócio esquisito. A gente sente a raiva do outro no olhar, na voz, na linguagem corporal. E uma destas raivas eu senti, reverberando de um homem que foi pedir um salgado na padaria. Em tudo o que ele disse, não havia cordialidade, apenas rispidez de fala e de espírito. Mesmo quando saiu, deixou aquele negócio estranho no ar, como um resquício de raiva. E este resquício poderia ser amor. Poderia ter sido um perfume. Poderia ter sido um sorriso ou apenas um “muito obrigado”, dito com o coração. A gente sente quando as palavras soam verdadeiras, porque emanam algo bom.
Dos que exalam raiva ou coisas ruins é preciso ter compaixão. É preciso pensar que, enquanto reverberamos sentimentos bons para os outros, os sentimentos ruins vão ter dificuldade em transpor nosso escudo. E, como Deus é bondade infinita, esta luz de amor também atinge quem está na sombra, mesmo que seja um lampejo. Num lampejo as pessoas também podem despertar da escuridão. Num lampejo, ainda há esperança.
Deixe o teu cheiro de amor por onde quer que vá. Imprima teu sorriso na vida do outro para que ele também possa sorrir. Não deixe o que é bom ir embora. Arrume morada e nunca feche a porta, porque ele não quer ser visita. Quer ser de casa. E iluminar!

Mônica Kikuti

VIRTUDES - AO PÉ DA SERRA

VIRTUDES
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AO PÉ DA SERRA
Escute. Caminhe.
Encontre. Não deixe de buscar.
Nas curvas. No verde.
No copo de leite.
Nas alturas, nas copas perto do céu.
Tire o véu.
Olhe. Sinta.
Na ladeira.
Na corredeira.
No cheiro de pó.
No café.
No peixe.
Num feixe de luz.
No caminho sinuoso,
Na montanha
Que acompanha
A volta do sentido
Sem aviso.
Que colore ao pé da serra
O que não se encerra
Na volta pra casa.

Mônica Kikuti