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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

VIRTUDES - UMA LETRA ESQUECIDA

VIRTUDES


Uma letra esquecida

Num piscar de olhos, tudo o que eu acreditava se desfez. Decompôs.
Foi uma letra esquecida. Uma música que não tocou mais.
E eu que pensava que tudo seria igual, por um tempo.... Que chegou ao fim. E nisto a gente não se prepara.
O fim.
Não me decepcionei. Até me assustei com a frieza de olhar a realidade, com a obviedade nefasta das coisas que, por vezes, são difíceis de acreditar.
Mas, não foi. Acreditei em ver tudo aquilo perdido.
Mil anos, três décadas, um dia, um minuto. Por um fio. Por uma voz.. Por um sorriso.
Não há problema.
Nem chorei.
Sorri diante de mil e uma confusões.
Sorri diante de um pseudo romantismo, ressurgido de uma parte já semi moribunda.
E não importa.
Quanto tempo dure o fim.
E quanto tempo dure o recomeço.
Importa é que outras coisas aconteçam.
Outras confusões, quiçá, virão também.
Mas, o que seria de mim e da vida, sem um pouco de tudo isto?

MILAGRES ATUAIS - Ex-morador de rua conta como teve a vida transformada pelo trabalho de uma missão cristã

Teologia
Milagres atuais / restauração
Ex-morador de rua conta como teve a vida transformada pelo trabalho de uma missão cristã
O ex-morador de rua Delon Ali, que viveu por seis anos nas ruas de Nova Iorque (EUA) após perder tudo devido ao uso de drogas, relatou recentemente em um vídeo publicado no YouTube sobre como teve sua vida transformada após encontrar um novo caminho em Deus, através da missão de resgate The Bowery Mission.
Delon conta que tinha um bom emprego em uma grife nos quarteirões mais caros de Nova York, mas que não via muito sentido em sua vida, vivendo em um grande vazio. Então como forma de tentar preencher esse vazio que sentia, começou a frequentar boates e clubes noturnos da cidade, onde começou a beber. Ele então começou a usar crack e, viciado, perdeu o emprego, patrimônio e economias, o que o levou a virar um morador de rua.
- Eu fui um sem-teto por seis anos, e a pior parte da minha vida foi quando estava rodando dentro de trens ou comendo em latas de lixo, por cerca de três anos. Não tinha esperança, não tinha amor, senso de direção ou propósito. Eu até mesmo considerei pular da Ponte de Brooklyn – resume Delon, ao falar de sua vida antes de encontrar cristo.
Ele conta que, como morador de rua, foi se afundando em uma vida decadente até que um amigo o convidou para fazer uma visita ao projeto The Bowery Mission, onde, guiado pela fé poderia encontrar um novo caminho para sua vida.
- Há cinco anos atrás eu recebi uma ligação, quando eu não tinha mais para onde ir. Eu estava drogado, bêbado. E lembro de um amigo dizer que eu poderia ir até o The Bowery Mission. Então, depois de passar a vida pulando de trens e vagando de porta em porta, parei na capela da missão e entreguei minha vida a Deus.
- Deste momento em diante, minha vida nunca mais foi a mesma – completa.
Ele conta que na missão ouviu testemunhos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo projeto, o que o deu uma nova perspectiva de vida. Foi então que ele começou a trabalhar com a equipe da missão que prepara refeições para os pobres.
Com ajuda da equipe de assistência social do Bowery Mission Delon obteve o GED (Diploma de Educação Geral), equivalente ao supletivo no Brasil, aprendeu a cozinhar, e obteve a carteira de chef de cozinha e um diploma da faculdade de estudos bíblicos, em Nova York.
Agora, com a vida transformada, ele afirma que aprendeu que servir e mostrar o amor de Deus aos outros são sua real razão de viver.
Dan Martins, para o Gospel+

   Assista ao vídeo 




VIRTUDES - SÓ UMA DOSE

VIRTUDES

Só uma dose

Tomei um ar. Uma dose apenas.
Era o que precisava.
Olhei as luzes intermitentes dos enfeites de Natal nas sacadas dos apartamentos.
Na imensidão de concreto, um colorido genuíno.
As estrelas pareciam tantas, mas eram as mesmas de sempre. Talvez até mais inspiradoras do que em um dia qualquer.
Uma brisa remexeu-me os poucos cabelos.
Tomei mais uma dose. Uma dose de ar.
Queria tomar uma dose de tantas coisas. Tantas atitudes que ficavam imobilizadas, nos desejos esquecidos. Adormecidos.
Nas vontades passageiras, por vezes, alheias. Nos sentimentos que voavam para fora de mim, mas que nunca haviam transpassado a barreira do imaginário. Imaginariamente ausentes de mim. Mas, presentes como o pisca-pisca natalino, alternando cores e tingindo os pensamentos.
Só uma dose mais.
De ar. E de dor.
Para agir. Reagir.
Porque nunca o conforto foi tão mensurado na inércia acostumável de estar no mesmo lugar.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

VIRTUDES - Vias incandescentes

VIRTUDES

Vias incandescentes

Observa calmamente dentro de si, enquanto o dia lá fora segue adiante.
Impetuosos sentidos sobressaem-lhe.
Preenche os vazios com a luz que incide sobre a alma. Calma.
Não há medo. Não há prisões. Não há nada além de si mesmo.
A nudez da alma inspira-lhe como as emoções pueris ou descobertas juvenis.
Lembranças, afagos, sorrisos, sentidos. Tudo claro no escuro de si.
Calma.
Um momento. Um minuto. Um segundo tão demorado.
Nunca havia olhado....
No profundo escuro de onde renascia a luz.
A luz que nunca havia apagado.
A luz calma e reconfortante.
A luz que havia-lhe preenchido.
Tão intensa e sinuosamente, na imensidão de si. Nas suas rodovias, planas e curvas.
Nas suas vias. Incandescentes.

LEITURA - JEREMIAS NO POÇO

Teologia
LEITURA
Jeremias no poço
Certa vez, Sefatias, filho de Matã, e Gedalias, filho de Pasur, e Jucal, filho de Selemias, e Pasur, filho de Malquias, ouviram o que eu estava dizendo ao povo. Eu dizia que o SENHOR Deus tinha dito o seguinte:
— Quem ficar na cidade morrerá em combate, ou de fome, ou de doença. Mas aquele que sair e se entregar aos babilônios não será morto; pelo menos, escapará com vida e continuará a viver.
Eu estava dizendo que o SENHOR também tinha dito isto:
— Certamente entregarei esta cidade ao exército do rei da Babilônia, e ele a conquistará.
Então as autoridades disseram ao rei:
— Este homem tem de morrer. Falando desse jeito, ele está tirando a coragem dos soldados que estão na cidade e desanimando todo o povo. Este homem não está procurando ajudar; o que ele quer é a desgraça de todos.
O rei Zedequias disse:
— Muito bem! Façam o que quiserem com Jeremias. Eu não posso segurar vocês.
Então eles me pegaram e me puseram dentro do poço que havia no pátio da guarda e que era do príncipe Malquias. Eles me desceram com cordas. Não havia água no poço; só lama; e eu me atolei na lama.
Ebede-Meleque, um eunuco nascido na Etiópia, que trabalhava no palácio real, ficou sabendo que me haviam jogado no poço. Então saiu do palácio e foi falar com o rei, que naquela hora estava julgando causas no Portão de Benjamim. Ebede-Meleque disse o seguinte:
— Ó rei, meu senhor, o que aqueles homens fizeram está errado. Jogaram Jeremias no poço, e ele na certa vai morrer de fome, pois não há mais comida na cidade.
Aí o rei deu ordem para Ebede-Meleque levar trinta homens dali e me tirar do poço antes que eu morresse. Então Ebede-Meleque levou os homens ao depósito do palácio. Pegou alguns trapos e roupas usadas e os desceu por meio de cordas para dentro do poço onde eu estava. E disse:
— Jeremias, ponha esses trapos debaixo dos braços para que as cordas não machuquem você.
Eu fiz o que ele mandou. Então me puxaram com as cordas e me tiraram do poço. Depois disso, fiquei no pátio da guarda.
Jeremias 38.1-13
   




LEITURA - JEREMIAS É PRESO

Teologia
Leitura
Jeremias é preso
As tropas dos babilônios se retiraram de Jerusalém porque o exército egípcio estava chegando. Nesse tempo, eu resolvi sair de Jerusalém e ir ao território da tribo de Benjamim para receber certa propriedade, que era parte de uma herança. Ao chegar ao Portão de Benjamim, o chefe da guarda, chamado Jerias, que era filho de Selemias e neto de Hananias, me fez parar e disse:
— Você está fugindo para o lado dos babilônios!
— Isso é mentira! — respondi. — Eu não estou fugindo para o lado dos babilônios!
Mas Jerias não quis me ouvir. Ele me prendeu e me levou às autoridades. Elas ficaram furiosas comigo e me deram uma surra. Em seguida, me prenderam na casa de Jônatas, escrivão do rei. Essa casa tinha sido transformada em prisão. Aí me puseram numa cela cavada na terra, e eu fiquei ali muito tempo.
Depois, o rei Zedequias mandou me buscar. Quando cheguei ao palácio, ele me perguntou em segredo:
— Jeremias, você recebeu alguma mensagem de Deus, o SENHOR?
— Sim! Recebi! O senhor, ó rei, será entregue nas mãos do rei da Babilônia.
Então aproveitei para perguntar a Zedequias:
— Qual foi o crime que cometi contra o senhor, ó rei, ou contra as autoridades, ou contra este povo, para que me pusessem na cadeia? Onde estão os seus profetas que lhe diziam que o rei da Babilônia não ia atacar nem o senhor nem este país? Portanto, ó rei, meu senhor, agora peço que faça o que vou pedir. Por favor, não me mande de volta para a casa do seu escrivão Jônatas, pois, se eu voltar, vou acabar morrendo ali.
Então o rei Zedequias ordenou que me pusessem no pátio da guarda. Todos os dias me davam um pão de padaria, até que acabou todo o pão que havia na cidade. E assim fiquei no pátio da guarda.
Jeremias 37.11-21
   




sábado, 30 de novembro de 2013

VIRTUDES - INCERTEZAS

VIRTUDES

Incertezas

As incertezas me rondam todos os dias, enquanto as certezas desfacelam o que não se quer ver.
O óbvio é tão cruel. É invencível quando se monta historinhas.
Ele chega e mostra o quanto a verdade precisa ser aceita e compreendida.
Incertezas. Motivações perdidas.
Tudo por um triz.
Por um inexato sentido.
De ser. De ver. De estar.
Um inexato sentido de compreender.
Um inexato sentido de estar livre e preso ao mesmo tempo.
Incertezas.
Motivações de outrora.
Sentidos. Sem sentido.
Inexatos.
Momentos.
Incertos.