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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

TEOLOGIA - PARA TUDO HÁ O SEU TEMPO

Teologia
PARA TUDO HÁ O SEU TEMPO
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Eclesiastes 3:1-8
   




VIRTUDES - PASSOU...

VIRTUDES

Passou…

Até ontem ou agora há pouco, precisava me apaixonar.
Não sei por quem. E nem pelo quê.
Mas, passou.
Passou como o tempo.
Passou com a dor de cabeça.
Passou como a vontade de chocolate ou um banho de mar.
Passou com a enxurrada lavando as calçadas.
Passou como o ônibus perdido.
Passou como o ferro. Fundiu.
Passou como um relâmpago.
Passou como o instante.
Passou.
E não deixou nada além do passado.

VIRTUDES - Pelas inúmeras sacudidas da vida

VIRTUDES

Pelas inúmeras sacudidas da vida  

Uma leitora muitíssimo estimada me enviou um calendário no início do ano, que além de pinturas, traz frases inspiradoras. Ele fica na minha mesa, sobre a CPU, onde olho vez por outra para sinalizar-me a respeito de datas e compromissos, já que sou meio avessa a agendas:realmente, não consigo usá-las muito bem... Escrevo alguma coisa, depois esqueço a agenda na gaveta. Aí, coitadinha, vai ter que virar rascunho para alguma coisa ou meras páginas em branco para eu poder desenhar estrelas infinitas. Não sei por que, mas gosto imensamente de estrelas e adoro desenhar algumas nos papéis que me aparecem ou mesmo durante aqueles eventos intermináveis.
          No meu calendário especial, a frase do mês me pegou de surpresa. Não tinha notado até então, mas trata-se de um provérbio hindu: “Não há nenhuma árvore que o vento não tenha sacudido”. Pensei imediatamente na fragilidade que sentimos em determinados momentos da vida, seja por alguma perda, uma decepção ou um grande problema que vem para tirar tudo daquela zona de conforto, muitas vezes blindada pela hipocrisia do “está tudo bem para sempre”. Um negócio que chega e nos coloca no “olho do furacão”, onde o que construímos se despedaça e somos meros espectadores, sem condição de fazer nada para impedir. E a fragilidade que sentimos é tão intensa que parece que não conseguiremos suportar. Há uma dor física, uma dor psicológica, uma dor infinitamente maior do que todas que vieram antes. É o ápice de sofrimento inesperado –  se é que existe algum sofrimento que se espera, além das coisas (e um monte de bobagens) que criamos dentro de nós.
         Pensei quantas vezes o destino, o acaso ou mesmo o que tinha que ser, nos vem sacudindo vez por outra. Avaliei que na vida temos as meras “sacudidinhas”, como aquele susto sem consequências tão drásticas além de um gritinho infame. Porém, a vida também nos dá outras muitas ou poucas “sacudidaças”, que chegam como turbulências intensas, iguais àquelas num voo longo, sob chuva forte, onde o medo se apodera de todos os pensamentos, numa tacada só.  
        Não há proteção maior que a fé para passar pelas inevitáveis sacudidas da vida, sejam as pequenas ou as grandes. E não há nada que nos chegue, mesmo para sacudir e abalar, sem um propósito. Algo ali, que a gente não enxerga num primeiro momento, veio para transformar. 
          E as sacudidas da vida fortalecem nosso tronco. Fortalecem nossa árvore, nossa alma, nossa copa e nossos frutos. Porque, como a natureza, estamos aqui para dar o melhor de nós. Sacuda-se e se levante!


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

VIRTUDE - INDECIFRÁVEL

VIRTUDES

porque ele é indecifrável

Pingos de chuva tocaram-lhe a face. Injustas, molhavam as inspirações que esperavam por um dia de sol.
Sob o guarda-chuva estavam escondidas ideias, pensamentos vis. Fantasias. Sob um dia gris.
Um desejo anterior, mostrava um rosto esculpido numa lembrança distante. Um sorriso enigmático perdido no tempo passado.
Uma lembrança fugaz, desfeita nas preocupações de amores que poderia ter ou que deveria ter tido. Uma lembrança desfeita nas preocupações do tempo que passava implacável, com o ônus das muitas coisas por fazer.
Aquela chuva continuava a desanuviar pensamentos, embora seus pingos fossem tão sutis.
Um cheiro molhado invadia-lhe, enquanto caminhava a passos lentos, diante de um turbilhão de pensamentos e orações semi-feitas, recomeçadas a cada minuto, após distrações da mente. Inclementes.
O acaso voltava a molhar-lhe. Como se chovesse nas expectativas, por um tempo tão esperadas.
Mas, o acaso não tem dia. Não tem tempo. Não faz chuva. Não faz sol.
Não dispensa guarda-chuva ou confissões sussuradas pelo vento.
Desejos perdidos na morbidez de atitudes.
Ou no desastre do acaso, que não quer que a paixão se aproxime, ou intimide com os medos reconhecidos.
Embora, faltasse apenas paixão para aquele turbilhão de pensamentos.
Turbilhão que se molhava à espera de um sorriso do acaso. De um sorriso daquele caso... de amor não correspondido.
De um amor ou de um desejo que não se espera.
Acontece.
Como a chuva.
Que molha e uma hora acaba.
Mas, de uma hora para outra, pode voltar.
Inesperadamente.
Molhando tudo.
De novo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

VIRTUDES - GOSTO DESGOSTO

VIRTUDES

Gosto desgosto

Ser o que se é. Ser o que se quer. Tudo tão diferente, mas com a cobrança que chega implacável.
Por vezes, é tão mais difícil ser o que se é do que ser o que desejam. Porque ser a gente mesmo, sem maquiagem, com a exposição de nossos desejos, nossas verdades, nossas qualidades e imperfeições, é atingir as expectativas criadas. Geradas em meio a outras imperfeições pretensamente vistas como axiomas. E muitas vezes é mais fácil renegarnos a "magoar" o outro.
Ser o que desejam, no entanto, é conformar-se de forma simplista com uma bandeja de um prato intragável. É engolir um sapo por dia e regurgitar inverdades. É caminhar num pântano rumo à infelicidade e ao infortúnio de perder-se para ganhar alguém.
Mas a vida não é loteria. Nem jogo dos sete erros. É sangue correndo pelas veias com a vivacidade íntima que não se pode perder. Jamais.

LEITURA - Deus rejeita o povo de Israel

Teologia
LEITURA
Deus rejeita o povo de Israel
Deus rejeita o povo de Israel
O povo disse que o SENHOR Deus o estava enganando. Eles disseram assim:
— O SENHOR não vai fazer nada. Nenhum mal vai acontecer com a gente, e não haverá nem guerra nem fome.
O povo diz que os profetas são apenas vento e que não têm nenhuma mensagem de Deus.
O SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, me disse:
— Jeremias, eu vou lhe dizer o que vai acontecer com esse povo por ter dito essas coisas. Eu farei com que as minhas palavras sejam como um fogo saindo da sua boca, Jeremias. Esse povo será como lenha, e o fogo vai queimá-lo.
Escute, povo de Israel, o que o SENHOR diz:
— Eu, o SENHOR, vou trazer de longe uma nação para atacá-los. É uma nação forte e antiga, que fala uma língua que vocês não conhecem e palavras que vocês não entendem. Os soldados desse país são valentes; com as suas flechas, eles matam sem dó nem piedade. Eles vão comer as colheitas e os alimentos de vocês e matar os seus filhos e filhas. Vão comer os rebanhos e o gado e devorar as frutas das suas parreiras e figueiras. E o exército deles destruirá as cidades protegidas por muralhas, em que vocês confiam.
Jeremias 5.12-17