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terça-feira, 19 de novembro de 2013

VIRTUDES - PASSAGEIRO

VIRTUDES

Passageiro
Por um momento passageiro houve um desejo.
Que se esvaiu, como a esperança.
Talvez o medo tenha aniquilado o que sobrou.
Talvez e tão somente o destino não tenha feito a lição de casa.
Talvez...
Um coração cansado.
Das mesmas tontices de sempre.
Das mesmas guerras de ego.
Das mesmas paixonites idiotas.
Das mesmas coisas que passam tão passageiras.
Uma validade que não vale nada.
Um dia que passa rápido demais.
Um coração que se parte.
E que parte para qualquer lado.
Nunca em direção ao que vale a pena.
Nunca em direção a uma paixão.
Tontices.
Asneiras.
Passageiras.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

VIRTUDES - INCONTROLÁVEL

VIRTUDES

Incontrolável

Não quis tanta coisa e tanta conversa. Simplesmente por não querer.
E em um universo onde todo mundo quer tudo e todo mundo, romper os ditames do "sim" pelo "não" parece deveras cruel.
Só parece.
Ninguém quer ouvir verdades.
Ninguém quer tolerar o desinteresse.
O "sim" é sempre um conforto para as mesmices. Para aquilo que se pode controlar.
Sinto-me incontrolável.
Nas verdades a serem ditas.
Nos sentimentos revelados.
Nos "nãos" diante dos "sins" de outrora.
Na derrota da hipocrisia construída.
Na reconstrução da genuidade.
Na revelação de um amor.
Próprio.
Que ninguém pode suprir.
Ou controlar.
Sinto-me incontrolável.
Nas emoções.
E em tudo que é genuinamente meu.

MILAGRES ATUAIS - Milagre: Homem morre após ser esfaqueado no coração e depois ressuscita dizendo ter uma mensagem de Deus; Entenda

Teologia
MILAGRES ATUAIS

Milagre: Homem morre após ser esfaqueado no coração e depois ressuscita dizendo ter uma mensagem de Deus; Entenda
Algo muito diferente aconteceu na vida (e na morte também) de um pai de família com três filhos para criar, o que levou ao próprio médico que o atendeu, surpreendido com o acontecido, a afirmar que ”isso é um milagre de Deus!”, segundo o site Acontecer Cristiano. A notícia está sendo destaque nos principais jornais da Colombia e em vários países latinos.
De acordo com o jornal Semana, no dia 18 de outubro em Corabastos, enquanto dirigia-se ao lado de sua esposa para o trabalho, uma mulher cujo “cabelo estava bagunçado, com o rosto manchado e aparência do mal” surgiu inesperadamente e esfaqueou o homem bem no coração.
Após algum tempo na emergência o coração de Javier Vanegas, 39 anos, parou de bater e mesmo após os protocolares 15 minutos de tentativas de ressuscitação, o colombiano não voltou a vida. Porém os médicos decidiram continuar tentando trazer o paciente de volta e permaneceram assim por três vezes mais tempo do que o normalmente praticado. Cerca de 45 minutos após a morte, os médicos já estava usando as próprias mãos diretamente no coração de Javier para bombear sangue ao seu cérebro, quando de repente o coração esfaqueado começou a bater sozinho.
O Dr. Juan Ernesto Oviedo, do Hospital de Kennedy, em Bogotá, comandou a operação e afirmou que no momento em que percebeu que o coração do homem havia voltado a bater sozinho disse a equipe que “não há o que dizer. Isso é um milagre”. 12 dias após o acontecido, o paciente já se prepara para ir para um quarto normal. Sua recuperação é rápida.

Uma mensagem de Deus

Hoje em dia Javier recebe visitas não só da família e da mãe, mas também de várias pessoas da imprensa que pedem para que ele conte sua história de vida (ou de morte) e o que viu do outro lado enquanto estava morto, já que o colombiano diz ter recebido uma mensagem de Deus.
Em entrevista ao El Tiempo, Javier afirma ter visto o céu e o inferno durante sua experiência post-mortem. No céu ele afirma ter visto “pessoas que oravam (…). Vi meus irmãos e irmãs já mortos. (…) Vi o pastor da minha igreja que morreu”, disse ele aos jornais El Tiempo e Vanguardia.
Já a visão do inferno não foi boa para o colombiano. “Haviam pecadores que oravam inutilmente para curar seus pecados” e completou “aquele lugar estava cheio de fogueiras e eu entendi que lá as pessoas pagam pelas coisas ruins que fizeram na terra”.
“Deus me trouxe de volta para entregar uma mensagem para a humanidade: a verdade é que sem fé não há vida e o mais importante, família”
Javier quer seguir a risca a mensagem. “Com esta experiência limparei meus pecados e terei uma nova oportunidade para pedir perdão pelas minhas falhas. (…) Eu me sinto como se estivesse renascendo”.
Renato Cavallera, 
   




LEITURA - O LAMENTO DO PROFETA

Teologia
LEITURA

O lamento do profeta

Ó SENHOR Deus, tu me enganaste,
e eu fiquei enganado.
Tu és mais forte do que eu
e me dominaste.
Todos zombam de mim,
caçoando o dia inteiro.
Cada vez que falo, tenho de gritar e anunciar:
“Violência! Destruição!”
Ó SENHOR, eles me desprezam
e zombam de mim o tempo todo
porque anuncio a tua mensagem.
Mas, quando penso:
“Vou esquecer o SENHOR
e não falarei mais em seu nome”,
então a tua mensagem fica presa dentro de mim
e queima como fogo no meu coração.
Estou cansado de guardá-la
e não posso mais aguentar.
Ouço as multidões cochichando:
“Há terror-por-todos-os-lados.”
E dizem: “Acusem Jeremias!
Vamos denunciá-lo!”
Até os meus amigos íntimos esperam que eu tropece.
Eles dizem: “Talvez ele caia numa armadilha;
então nós o pegaremos
e nos vingaremos.”

Mas tu, ó SENHOR, estás comigo
e és forte e poderoso.
Os que me perseguem tropeçarão
e nunca vencerão.
Eles ficarão muito envergonhados
por causa do seu fracasso.
A desgraça deles não acabará
e nunca será esquecida.
Jeremias 20.7-11

    

Virtudes - (POR) MAIS PAPO E MENOS INTOLERÂNCIA

VIRTUDES

(Por) Mais papo e menos intolerância  

 

As publicações nas redes sociais têm muito a revelar. Mesmo as asneiras trazem consigo boa parte de seus autores. Nas coisas, aparentemente, inofensivas descobrimos também a intolerância a pequenos gestos, àquelas coisas corriqueiras do dia a dia.
         Eis que uma amiga publicou que adora que puxem papo com ela em lugares públicos e que tinha conhecido duas senhoras que lhe falaram tudo a respeito de dieta sem glúten. Finalizou, de forma poética, dizendo que “É assim que – de vez em quando – o amor se manifesta em São Paulo”. Gostei tanto daquele olhar de ternura, que fui lá e comentei. Mas, aí vi outros comentários que me brocharam e me deram a oportunidade de escrever sobre isto hoje.
        Algumas pessoas disseram que “ODEEEEIAM” (isto mesmo, com letra maiúscula) que puxem papo. Que evitam ao máximo qualquer destas investidas e quando acontece tratam logo de cortá-las. Houve quem dissesse que a melhor invenção da humanidade foi o fone de ouvido.

        Os comentários foram bem providenciais. Um dia antes eu tinha passado uma bela jornada com minha mãe num Pronto-Socorro público. O saguão estava até mais vazio do que os hospitais do convênio.
        Havia toda sorte de gente ali. 
        Enquanto as senhas eram chamadas, um jovenzinho se aproximou. Não lembro muito bem o que disse, mas logo que respondi, pulou uma cadeira e sentou-se ao meu lado. Estava sozinho e cheio de bolotas vermelhas no rosto e no braço. Era uma reação alérgica.
        Tinha 19 anos. Contou-me que trabalhava numa roseira, das 7h às 19h, e que ganhava R$ 400. Resolvi perguntar de seus pais. E aí ele me disse que seu genitor batia muito nele e em seus irmãos. Que havia chegado a proibi-los de ir à escola dizendo: “Prefiro um filho burro do que desviado”.  A mãe tinha se amasiado com outro e nem queria vê-lo. Disse-me que morava no sítio do patrão, não sei em quais condições. Em nenhum momento, aquele menino reclamou da vida, nem mesmo quando foi chamado para tomar uma injeção e sua apreensão era visível. Tomou a picada, saiu e se despediu.
        Olhei-o indo embora, contente. Pensei o quanto ele já havia sofrido até então. O quão dura era aquela vida de sol a sol para ganhar R$ 400. E o quanto a gente pode aprender com um papo puxado do nada. Um papo que não era furado. Mas, um papo que nos demove do individualismo que invade as metrópoles e deixa as pessoas cada vez mais apáticas aos seres humanos e aos sentimentos. Precisamos de trocas, de tolerância. Porque conhecer um pouco os outros mostra o quanto ainda precisamos conhecer um pouco de nós.

Mônica Kikuti



VIRTUDES - FÔLEGO

VIRTUDES

Fôlego



Suspiros fazem com que perca o fôlego.
Já não consigo andar só por estas bandas tão íngremes.
Tão devastadas.
Suspiro diante do fôlego perdido.
Ah, por que perder a cabeça? Por que perder o fôlego?
Nunca voltaria a ser o que era.
Não conheço nada além disto.
Andei tanto. Cansei-me. De o olhar o nada que já tinha sido.
O fôlego perdido, reconhecido nas respirações ofegantes, atormentava a resistência de outrora.
Não quero as subidas e tampouco as derrocadas.
Não quero os fôlegos perdidos. Quero os fôlegos restituídos.
O fôlego que não tem suspiros.
O fôlego de atravessar fronteiras.
Dentro de si.

EDUCAÇÃO NOTÍCIA - CPP no Dia Municipal de Luta Contra a Medicalização da Educação

Educação
NOTÍCIA
CPP no Dia Municipal de Luta Contra a Medicalização da Educação
Dia 11 de novembro é o Dia Municipal de Luta Contra a Medicalização da Educação, estabelecido pela Lei 15.554/2012 de autoria do vereador Eliseu Gabriel. Para marcar a data o Núcleo Metropolitano de São Paulo do Fórum sobre Medicalização coordenou uma série de atividades.
          O que é medicalização?
Entende-se por medicalização o processo que transforma questões de diferentes ordens - política, social, cultural, afetiva - em ‘‘doenças’’, ‘‘transtornos’’, ‘‘distúrbios’’, como se fossem problemas médicos.
         No dia 11/11/2013 representando a diretoria do CPP estava  a professora Maria Cláudia Almeida Vianna Junqueira que  participou da solenidade do Dia Municipal de Luta contra a Medicalização da Educação na Câmara de Vereadores de São Paulo. Presente ao evento que teve o apoio do vereador Rubens Calvo, representantes do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, o vereador Eliseu Gabriel, Secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo.
      As homenageadas falaram a respeito de trajetória profissional e de militância nos debates contra a medicalização cada vez maior de crianças, jovens e adultos. 
       As Homenageadas foram: Beatriz de Paula Souza, Carla Biancha Angelucci, Cecília Azevedo Lima Collares, Maria Aparecida Affonso Moysés, Maria Teresa Pereira Cavalheiro e Marilene Proença Rebello de Souza. 
       Finalizando a semana de debates, no dia 13/11/2013 - 19h00 às 22H30 - haverá mesa redonda de debates sobre o tema: a Desmedicalizando a vida: interface educação e saúde. 
Local: Auditório da Faculdade de Educação da USP, aberto ao público.