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segunda-feira, 15 de abril de 2013

TEOLOGIA - leitura - AS ÁGUAS AMARGAS


teologia
As águas amargas

Aí Moisés levou o povo de Israel do mar Vermelho para o deserto de Sur. Eles caminharam três dias no deserto e não acharam água. Então chegaram a um lugar chamado Mara, porém não puderam beber a água dali porque era amarga. Por isso aquele lugar era chamado de Mara. O povo reclamou com Moisés e perguntou: — O que vamos beber? Então Moisés, em voz alta, pediu socorro a Deus, o SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou um pedaço de madeira. Moisés jogou a madeira na água, e a água ficou boa de beber. Foi nesse lugar que o SENHOR Deus deu leis aos israelitas e os pôs à prova.      Ele disse: 
— Se vocês prestarem atenção no que eu digo, se fizerem o que é certo e se guardarem os meus mandamentos, eu não os castigarei com nenhuma das doenças que mandei contra os egípcios.                
Eu sou o SENHOR, que cura vocês. Depois os israelitas chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras. E acamparam ali, perto da água.

Êxodo 15.22-27

sexta-feira, 12 de abril de 2013

TEOLOGIA- leitura - ISRAEL ATRAVESSA O MAR VERMELHO


TEOLOGIA –

Os israelitas atravessam o mar Vermelho
Moisés estendeu a mão sobre o mar, e Deus, o Senhor, com um vento leste muito forte, fez com que o mar recuasse. O vento soprou a noite inteira e fez o mar virar terra seca. As águas foram divididas, e os israelitas passaram pelo mar em terra seca, com muralhas de água nos dois lados. Os egípcios os perseguiram e foram atrás deles até o meio do mar com todos os seus cavalos, carros de guerra e cavaleiros. Logo antes de amanhecer, da coluna de fogo e de nuvem o Senhor olhou para o exército dos egípcios e fez com que eles ficassem apavorados. Os carros de guerra andavam com grande dificuldade, pois Deus fez com que as rodas ficassem atoladas. Então os egípcios disseram:
— Vamos fugir dos israelitas! O Senhor está lutando a favor deles e contra nós.
Então o Senhor Deus disse a Moisés:
— Estenda a mão sobre o mar para que as águas voltem e cubram os egípcios, os seus carros de guerra e os seus cavaleiros.
Moisés estendeu a mão sobre o mar, e, quando amanheceu, o mar voltou ao normal. Os egípcios tentaram escapar das águas, porém o Senhor os jogou dentro do mar. As águas voltaram e cobriram os carros de guerra, os cavaleiros e todo o exército egípcio que havia perseguido os israelitas no mar. E não sobrou nenhum egípcio com vida. Mas os israelitas atravessaram o mar em terra seca, com muralhas de água nos dois lados.
Naquele dia o Senhor salvou o povo de Israel dos egípcios, e os israelitas os viram mortos na praia. Quando viram o poder com que o Senhor havia derrotado os egípcios, os israelitas o temeram. E creram em Deus, o Senhor, e no seu servo Moisés.  
Êxodo 14.21-31

TEOLOGIA - leitura - A CANÇÃO DE MOISÉS


TEOLOGIA – LEITURA

A Canção de Moisés

Então Moisés e os israelitas cantaram esta canção a Deus, o SENHOR:

Cantarei ao SENHOR
porque ele conquistou uma vitória maravilhosa;
ele jogou os cavalos e os cavaleiros dentro do mar.
O SENHOR é o meu forte defensor;
foi ele quem me salvou.
Ele é o meu Deus, e eu o louvarei.
Ele é o Deus do meu pai,
e eu cantarei a sua grandeza.
O SENHOR é um guerreiro;
o seu nome é SENHOR.

Ele jogou no mar o exército egípcio
e os seus carros de guerra;
os seus melhores oficiais se afogaram no mar Vermelho.
O mar profundo os cobriu;
como uma pedra eles foram até o fundo.

A profetisa Míriam, que era irmã de Arão, pegou um pandeiro, e todas as mulheres a acompanharam, tocando pandeiro e dançando. E Míriam cantou para elas assim:

Cantem ao SENHOR
porque ele conquistou uma vitória gloriosa;
ele jogou os cavalos e os cavaleiros dentro do mar.

Êxodo 15.1-5,20-21

LENDA - O CAIRARA

LENDAS

O CAIRARA

Na tribo dos Bororós havia um pajé muito sábio. Ele vivia triste por ser gordo e por isso todos o chamavam de cairara. Certo dia, ele descobriu uma erva que os macacos comiam e os conservavam sempre esbeltos e ágeis. Resolveu tomar um chá feito da erva, para ver se ficava esbelto como os macacos.
Durante sete dias ingeriu a porção. Ficou esbelto, os cabelos finos se alongaram, as pernas encolheram. Ficou assustado quando viu que até um rabo começou a aparecer. Parou de beber a droga, mas a transformação continuou.
Hoje o cairara é uma espécie de macaco fino, inteligente e engenhoso que vive nas matas da Amazônia.



LENDA INDÍGENA - A CIDADE ENCANTADA

LENDA INDÍGENA


A CIDADE ENCANTADA

No Maranhão um pouco abaixo do rio Gurupi existe uma grande pedra negra. Os barcos de caboclos nunca passam à noite próximo a ela. Esta pedra tem uma grande caverna. Dizem que antigamente existiu uma cidade nesse lugar e o mar cobriu tudo, ficando só a ponta da pedra de fora. À noite se ouvem sons de instrumentos de música e até repiques de sino sair da pedra.





LENDA CURUPIRA

LENDAS

O CURUPIRA

"Curupira" e "currupira" procedem do tupi kuru'pir, que significa "o coberto de pústulas"[. Segundo Stradelli, procedem de curu, contração de corumi, e pira, "corpo", significando, então, "corpo de menino.
Um dos mais populares e espantosos entes fantásticos das matas brasileiras. O curupira é representado por um anão, cabeleira rubra, pés ao inverso, calcanhares para a frente. A mais antiga menção de seu nome fê-la o venerável José de Anchieta, em São Vicente, em 30 de maio de 1560: "É coisa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios e que os brasis chamam Curupira, que acometem aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos e matam-nos.              São testemunhos disso os nossos irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras coisas semelhantes, como uma espécie de oferenda, rogando fervorosamente aos Curupiras que não lhes façam mal".       Nenhum outro fantasma brasileiro colonial determinou oferenda propiciatória. Demônio da floresta, explicador dos rumores misteriosos, do desaparecimento de caçadores, do esquecimento de caminhos, de pavores súbitos, inexplicáveis, foi lentamente o Curupira recebendo atributos e formas físicas que pertenciam a outros entes ameaçadores e perdidos na antiguidade clássica. Sempre com os pés voltados para trás e de prodigiosa força física, engana caçadores e viajantes, fazendo-os perder o rumo certo, transviando-os dentro da floresta, com assobios e sinais falsos.
Do Maranhão para o sul até o Espírito Santo, o seu apelido constante é Caipora. Eduardo Galvão informa: "Currupira é um gênio da floresta. Na cidade ou nas capoeiras de sua vizinhança imediata não existem currupiras. Habitam mais para longe, muito dentro da mata. A gente da cidade acredita em sua existência, mas ela não é motivo de preocupação porque os currupiras não gostam de locais muito habitados.     Gostam imensamente de fumo e de pinga. Seringueiros e roceiros deixam esses presentes nas trilhas que atravessam, de modo a agradá-los ou pelo menos distraí-los. Na mata, os gritos longos e estridentes dos Currupiras são muitas vezes ouvidos pelo caboclo. Também imitam a voz humana, num grito de chamada, para atrair vítimas. O inocente que ouve os gritos e não se apercebe que é um Currupira e dele se aproxima perde inteiramente a noção de rumo." O estado de São Paulo, pela lei de 11 de setembro de 1970, assinada pelo governador Roberto Costa de Abreu Sodré, "institui o Curupira como símbolo estadual do guardião das florestas e dos animais que nela vivem." No município de Olímpia, nesse estado, por mais trinta anos consecutivos não são assinados quaisquer documentos oficiais durante a semana em que ocorre o Festival de Folclore, no mês de agosto, período em que a autoridade municipal é representada pelo Curupira, que exerce o seu poder protegendo a população local e os visitantes que ali comparecem, pássaros, matas, etc. No Horto Florestal da capital paulista há um monumento ao Curupira, inaugurado no Dia da Árvore, 21 de setembro.o curupira tem cabelos vermelhos e gosta de cuidar da mata. ele e o protetor da mata.



LENDA - O BOTO COR-DE-ROSA

LENDA

O BOTO

É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente.
Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.
Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.
Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.
O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.