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OFERTAS FANTÁSTICAS

sexta-feira, 12 de abril de 2013

LENDA CURUPIRA

LENDAS

O CURUPIRA

"Curupira" e "currupira" procedem do tupi kuru'pir, que significa "o coberto de pústulas"[. Segundo Stradelli, procedem de curu, contração de corumi, e pira, "corpo", significando, então, "corpo de menino.
Um dos mais populares e espantosos entes fantásticos das matas brasileiras. O curupira é representado por um anão, cabeleira rubra, pés ao inverso, calcanhares para a frente. A mais antiga menção de seu nome fê-la o venerável José de Anchieta, em São Vicente, em 30 de maio de 1560: "É coisa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios e que os brasis chamam Curupira, que acometem aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos e matam-nos.              São testemunhos disso os nossos irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras coisas semelhantes, como uma espécie de oferenda, rogando fervorosamente aos Curupiras que não lhes façam mal".       Nenhum outro fantasma brasileiro colonial determinou oferenda propiciatória. Demônio da floresta, explicador dos rumores misteriosos, do desaparecimento de caçadores, do esquecimento de caminhos, de pavores súbitos, inexplicáveis, foi lentamente o Curupira recebendo atributos e formas físicas que pertenciam a outros entes ameaçadores e perdidos na antiguidade clássica. Sempre com os pés voltados para trás e de prodigiosa força física, engana caçadores e viajantes, fazendo-os perder o rumo certo, transviando-os dentro da floresta, com assobios e sinais falsos.
Do Maranhão para o sul até o Espírito Santo, o seu apelido constante é Caipora. Eduardo Galvão informa: "Currupira é um gênio da floresta. Na cidade ou nas capoeiras de sua vizinhança imediata não existem currupiras. Habitam mais para longe, muito dentro da mata. A gente da cidade acredita em sua existência, mas ela não é motivo de preocupação porque os currupiras não gostam de locais muito habitados.     Gostam imensamente de fumo e de pinga. Seringueiros e roceiros deixam esses presentes nas trilhas que atravessam, de modo a agradá-los ou pelo menos distraí-los. Na mata, os gritos longos e estridentes dos Currupiras são muitas vezes ouvidos pelo caboclo. Também imitam a voz humana, num grito de chamada, para atrair vítimas. O inocente que ouve os gritos e não se apercebe que é um Currupira e dele se aproxima perde inteiramente a noção de rumo." O estado de São Paulo, pela lei de 11 de setembro de 1970, assinada pelo governador Roberto Costa de Abreu Sodré, "institui o Curupira como símbolo estadual do guardião das florestas e dos animais que nela vivem." No município de Olímpia, nesse estado, por mais trinta anos consecutivos não são assinados quaisquer documentos oficiais durante a semana em que ocorre o Festival de Folclore, no mês de agosto, período em que a autoridade municipal é representada pelo Curupira, que exerce o seu poder protegendo a população local e os visitantes que ali comparecem, pássaros, matas, etc. No Horto Florestal da capital paulista há um monumento ao Curupira, inaugurado no Dia da Árvore, 21 de setembro.o curupira tem cabelos vermelhos e gosta de cuidar da mata. ele e o protetor da mata.



LENDA - O BOTO COR-DE-ROSA

LENDA

O BOTO

É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente.
Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.
Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.
Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.
O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.




LENDAS - A CAIPORA


LENDAS
O CAIPORA


Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato".
No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.
Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.
No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.
Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'"



quinta-feira, 11 de abril de 2013

PARÁBOLA - A SEMENTE


PARÁBOLA DE JESUS

A SEMENTE

        O reino de DEUS é assim como se um homem lançasse a semente à terra e dormisse.
       SE levantasse de noite ou de de dia e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como.       Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.       E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.

PARÁBOLA - AS DEZ VIRGENS


PARÁBOLA DE JESUS

AS DEZ VIRGENS

            O reino dos déus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
            As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
            Tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram, mas a meia-noite ouviu-se um clamor: aí vem o esposo, sai-lhe ao encontro.
            Então todas aquelas virgens se levantaram e preparam as suas lâmpadas.
            E as loucas disseram às prudentes : daí-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
            Mas as prudentes responderam, dizendo:
            - Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
            E tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas e fechou-se a porta.
            E, depois chegaram também as outras virgens, dizendo: SENHOR, SENHOR, abre-nos.
            E ele, respondendo, disse:
            - Em verdade vos digo que vos não conheço.
            Vigiai pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o FILHO do homem há de vir.

MATEUS 25:01-13

PARÁBOLAS - TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA


Parábola de jesus

TRABALHADORES DA DIVERSAS HORAS

       Um pai de família saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
       E ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.
       E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. E disse-lhes:
       - Ide vós também para a vinha e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
       Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
       E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? Disseram eles:
       - Por que ninguém nos assalariou. Disse-lhes ele:
       - Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo.
       E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo:
       - Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros até aos primeiros.
       E chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um;
       Vindo, porém os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um.
       E, recebendo-o murmuravam contra o pai de família, dizendo:
       - Estes derradeiros trabalharam só uma hora e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
       Mas ele, respondendo, disse a eles:
       Amigo, não re faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
       Assim os derradeiros serão primeiros e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos .

MATEUS 20:01-16

terça-feira, 9 de abril de 2013

PARÁBOLA DE JESUS - O SEMEADOR


PARÁBOLA DE JESUS

O SEMEADOR

            Eis que o SEMEADOR saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas vindo o sol, queimou-se e secou-se, pois não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos e os espinhos cresceram e sufocaram – na . A última parte caiu em boa terra e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
            Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
            E, acercando-se dele os Discípulos, disseram-lhe:
            -Por que lhes falas por parábolas?
            Ele, respondendo, disse-lhes:
            - Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado.
            Porque aquele que tem, se dará e terá em abundancia; mas aquele que não tem até o que tem lhe será tirado.
            Por isso lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.
            E neles se cumpre a profecia d’Isaías que diz: “Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis.
            Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam e eu os cure.
            Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
            Porque na verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que v´s ouvis, e não o ouviram.
            Escutai vós, pois, a parábola do semeador.
            Ouvindo alguém a palavra do reino e não a entendendo, vem o maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho;
            Porém o que foi semeado em pedregais  é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e chegando a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofende;
            E o que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas, sufocam a palavra e fica infrutífera.
            Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outo sessenta e outro trinta.

MATEUS 13:01 - 23