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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CONTOS - OS SAPOS ARAUTOS

BAÚ LITERÁRIO e ORTOGRÁFICO
CONTOS DA AUSTRÁLIA

Os Sapos Arautos


Quando Baiame deixou de viver nesta terra e voltou pelo caminho que o levava para Bullima, subindo a escada de pedra espiral até o cume do Oobi Oobi, a Montanha Sagrada, apenas os wirinuns, ou homens sábios, foram autorizados a dirigir-lhe a palavra e apenas através de seu mensageiro, Walla-guroon-bu-um.
Pois Baiame estava agora fundido à rocha de cristal onde ele sentava em Bullima, e assim também estava Birra nulu, sua esposa. A parte superior dos seus corpos permaneciam como tinham sido na terra, mas as partes inferiores estavam mergulhadas no cristal de rocha.
Somente Walla-guroon-bu-um e Beili Kunnan foram autorizados a aproximar-se deles e transmitir seus comandos para os outros.
Birra-nulu, a primeira esposa, era a criadora das inundações. Quando os riachos estavam secando e os wirinuns queriam uma inundação viesse, estes homens subiam até o topo da Oobi Oobi e aguardavam em um dos círculos de pedra a vinda de Walla-guroon-bu-um. Ouvindo o que eles queriam, ele ia e dizia a Baiame.
Baiame dizia a Birra nulu, que, se ela estivesse disposta a dar sua ajuda, ele iria enviar Kunnan-Beili aos wirinuns, dizendo para avisar lhes: “Depressa diga a tribo Bun-yun  Bun-yun para ficar pronta. A bola de sangue serão enviadas para rolar em breve. “
Ouvindo isto, os wirinuns iriam rapidamente descer a montanha e atravessar os woggi, ou planícies, abaixo, até chegaram a Bun-yun Bun-yun, ou Rãs, uma poderosa tribo com braços fortes para arremessar e vozes incansáveis.
Esta tribo ficaram esperando, ao comando dos wirinuns, ao longo das margens de cada lado do rio seco, a partir de sua fonte a alguma distância. Eles fizeram grandes fogueiras, e colocaram essas pedras enormes para gerar calor. Quando estas pedras se aqueceram os Bun-yun Bun-yun colocaram algumas nas cascas, diante de cada homem.
Então eles ficavam na expectativa, aguardando a bola de sangue alcançá-los. Logo que vi essa bola de vermelho-sangue de tamanho fabuloso rolando na entrada para o rio, cada homem se abaixava, pegava uma pedra quente e, gritando, jogava com toda sua força contra a bola. Em tal quantidade e com toda a força eles jogavam as pedras e quebravam a bola.
De dentro corria um riacho de sangue fluindo rapidamente para o leito do rio. Cada vez mais alto e alto levantava-se o clamor dos Bun-yun Bun-yun, que carregavam pedras com eles, seguindo o fluxo do rio, que passava correndo. Eles corriam aos trancos e barrancos ao longo das margens, lançando pedras e gritando sem cessar.
Aos poucos, o fluxo de sangue, purificado pelas pedras quentes, se transformava em enchente, e os gritos dos Bun-yun Bun-yun alertava as tribos da enchente, para que eles pudessem mover os seus acampamentos para terrenos elevados antes que a água chegou até eles.
Enquanto a enchente corria, os Bun-yun Bun-yun não apravam de gritar em em voz alta. Até hoje, quando uma inundação está por vir, são ouvidas as suas vozes, e ouvindo-lhes os Daens, ou Aborígenes, dizem, “O Bun-yun Bun-yun estão chorando. A inundação deve estar chegando.” Então, “o Bun-yun Bun-yun estão chorando. Águas de inundação está aqui.”
E se a água da inundação vem grossa, vermelha e com  lama, os Daens dizem que os Bun-yun Bun-yun ou rãs-de-inundações deixaram as águas passar sem purificá-las.

Fonte:
A.W. Reed, Aboriginal Fables and Legendary Tale



VIRTUDE - A SOLIDARIEDADE SOCIAL


virtude
A SOLIDARIEDADE SOCIAL

            A solidariedade existe para servir ao homem. A interdependência das criaturas é o elemento de maior importância no quadro da vida social. Esta  afirmação quer significar que cada um de nós depende do próximo, por sua vez, depende de nós.
         Reparem: o agricultor depende dos consumidores para colocar   os produtos da colheita; os consumidores, de seu lado, dependem do agricultor para obter trigo, feijão, arroz, etc. O empregado depende do empregador para obter trabalho permanente e que lhe permita existência condigna; o empregador depende do empregado para o bom resultado dos negócios. O extrema de um quadro de futebol depende dos companheiros para obter a bola do “chute” vitorioso; os companheiros por sua vez, dependem do atacante para o gol desejado. O aluno depende do mestre para o aprendizado que deve fazer; o mestre depende do aluno para obter exito na sua missão de ensinar.
         Estes exemplos e centenas de outros provam que mo decorrer da vida humana:
·      Todos temos precisões a que devemos atender e problemas que devemos resolver;
·      Em nenhum momento poderemos atender a essas precisões e resolver os nossos problemas sem ajuda de outras pessoas;
·      Aquilo que é bom para um, é bom para outros ou para todos.


PARÁBOLA - OS LAVRADORES MAUS


PARÁBOLA DE JESUS

Os lavradores maus

        Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
      E, chegando o tempo dos frutos enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
      Os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.
      Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si. Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram.
      Quando pois vier o SENHOR da vinha, que fará àqueles lavradores?
      Disseram a JESUS: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos.

MATEUS 21:33-41

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Onde e quando inicia-se o ciclo da vida ?

Dr. Francisco Gois: Onde e quando inicia-se o ciclo da vida ?: Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.  Mateus 22:29 . A vida do ser humano ...

TEOLOGIA - A VITÓRIA DO SERVO DE DEUS


TEOLOGIA
A vitória do servo de Deus

“Ele foi maltratado, mas aguentou tudo humildemente e não disse uma só palavra.
Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã.
Foi preso, condenado e levado para ser morto, e ninguém se importou com o que ia acontecer com ele.
Ele foi expulso do mundo dos vivos, foi morto por causa dos pecados do nosso povo.
Foi sepultado ao lado de criminosos, foi enterrado com os ricos,
embora nunca tivesse cometido crime nenhum, nem tivesse dito uma só mentira.”
O SENHOR Deus diz:
“Eu quis maltratá-lo, quis fazê-lo sofrer.
Ele ofereceu a sua vida como sacrifício para tirar pecados e por isso terá uma vida longa
e verá os seus descendentes.
Ele fará com que o meu plano dê certo.
Depois de tanto sofrimento, ele será feliz;
por causa da sua dedicação, ele ficará completamente satisfeito.
O meu servo não tem pecado, mas ele sofrerá o castigo que muitos merecem,
e assim os pecados deles serão perdoados.
Por isso, eu lhe darei um lugar de honra;
ele receberá a sua recompensa junto com os grandes e os poderosos.
Pois ele deu a sua própria vida e foi tratado como se fosse um criminoso.
Ele levou a culpa dos pecados de muitos e orou pedindo que eles fossem perdoados.”
Isaías 53.7-12
Terça-feira, 26/02/2013 



FAMÍLIA - O RESPEITO ÀS LEIS DISTINGUE O CIVILIZADO


FAMÍLIA
O RESPIETO

ÀS LEIS DISTINGUE O CIVILIZADO


        Como teria nascido a LEI ?
       Podemos supor que a Lei surgiu quando dois homens – desistindo da ideia de se quebrarem as respectivas cabeças – entenderam melhor submeter a questão que os fazia brigar ao parecer de um terceiro homem, respeitável pela idade, pelas qualidades pessoais ou pela experiência da vida.
       Este homem – que pode ter sido o chefe da família, da aldeia ou da tribo – funcionou, nesse caso, como árbitro imparcial. Antes da Lei, houve, portanto, o juiz.
       As decisões desses árbitros – sempre em maior número à medida que os tempos corriam – acabaram estabelecendo regras obedecidas por todos. Estas regras vieram lentamente a transformar-se naquilo que hoje denominamos de Lei.
       A História ensina que a civilização dos povos se baseia no respeito consciente (isto é, refletido) e escrupuloso das leis.
       Lei significa educação, disciplina, ordem. Por isso, dizemos que são civilizados os homens que, de maneira consciente e escrupulosa, observam e respeitam as leis de seu país.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FAMÍLIA - A LEI É A BASE DA SOCIEDADE HUMANA

FAMÍLIA

FAMÍLIA
A LEI É A BASE DA SOCIEDADE HUMANA

            A LEI é a norma ou a regra que estabelece até a que ponto chegam os nossos direitos e em que ponto se iniciam os nossos deveres.
         Depois que a sociedade humana criou a Lei, foi fácil entender o sentido das palavras direito e dever:
         Direito é o poder (reconhecido pela Lei) que cada um possui de agir de certa maneira ou de obter aquilo que lhe pertence.
         Dever é a obrigação (imposta pela Lei) de submeter-nos a um determinado comportamento ou de darmos aquilo que pertence a outrem.
         A Lei reconhece-nos o poder de viver livres, de professar a nossa fé, de possuir a nossa opinião e de manifesta-la, de movimentar-nos pelo mundo, de realizar os nossos ideais de família, de estudo, de profissão. Reconhece-nos ainda o direito de obter o que precisamos para viver e progredir e o direito de conseguir a posse daquilo que nos pertence.
         Mas a Lei obriga-nos a respeitar o viver, a fé, o ideal, o trabalho e a necessidade dos outros. E obriga-nos a pagar o que devemos e a devolver aquilo que pertence aos outros.