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terça-feira, 7 de maio de 2019

LEITURA - A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS


LEITURA
       A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
    Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar a cruz de Jesus. E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa “Lugar da Caveira”, deram vinho com fel para Jesus beber; mas ele, provando-o, não quis beber. Depois de o crucificarem, repartiram entre si as roupas dele, tirando a sorte. E, assentados ali, o guardavam. Por cima da cabeça de Jesus puseram por escrito a acusação contra ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. E dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda. Os que iam passando blasfemavam contra ele, balançando a cabeça e dizendo:
— Ei, você que destrói o santuário e em três dias o reedifica! Salve a si mesmo, se você é o Filho de Deus, e desça da cruz!
De igual modo, os principais sacerdotes com os escribas e anciãos, zombando, diziam:
— Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar. É rei de Israel! Que ele desça da cruz, e então creremos nele. Confiou em Deus; pois que Deus venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque ele disse: “Sou Filho de Deus.”
Também os ladrões que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
A partir do meio-dia, houve trevas sobre toda a terra até as três horas da tarde. Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo:
— Eli, Eli, lemá sabactani? — Isso quer dizer: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Alguns dos que estavam ali, ouvindo isto, diziam:
— Ele chama por Elias.
E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a embebido em vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe de beber. Os outros, porém, diziam:
— Espere! Vejamos se Elias vem salvá-lo.
E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito.
Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram:
— Verdadeiramente este era o Filho de Deus.
Estavam ali muitas mulheres, observando de longe. Eram as que vinham seguindo Jesus desde a Galileia, para o servir. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu.
Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Este foi até Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse entregue. E José, levando o corpo, envolveu-o num lençol limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que ele tinha mandado abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do túmulo, foi embora. Estavam ali, sentadas em frente do túmulo, Maria Madalena e a outra Maria.
No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, os principais sacerdotes e os fariseus se reuniram com Pilatos e lhe disseram:
— Senhor, nós lembramos que aquele enganador, enquanto vivia, disse: “Depois de três dias ressuscitarei.” Portanto, mande que o túmulo seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não aconteça que, vindo os discípulos dele, o roubem e depois digam ao povo: “Ressuscitou dos mortos.” E este último engano será pior do que o primeiro.
Pilatos respondeu:
— Uma escolta está à disposição de vocês. Vão e guardem o túmulo como bem entenderem.
Indo eles, montaram guarda ao túmulo, selando a pedra e deixando ali a escolta.

MATEUS 27:32-66


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LEITURA - PAULO ENVIADO PARA ITÁLIA


LEITURA
       PAULO ENVIADO PARA ITÁLIA
    Paulo é enviado para a Itália Quando foi decidido que devíamos navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, do Batalhão Imperial. Embarcando num navio de Adramítio, que estava de partida para costear a província da Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica. No dia seguinte, chegamos a Sidom. Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu que ele fosse ver os amigos e obter assistência. Partindo dali, navegamos ao abrigo da ilha de Chipre, porque os ventos eram contrários. E, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia. Nesse porto, o centurião encontrou um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, e nos fez embarcar nele.
Navegando vagarosamente muitos dias, foi com dificuldade que chegamos às imediações de Cnido. Não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos ao abrigo de Creta, na altura de Salmona. Costeando a ilha com dificuldade, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia.
Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, Paulo os aconselhou, dizendo:
— Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida.
Porém o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia. Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que deviam partir dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, que olha para o noroeste e para o sudoeste.
Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta. Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão. O navio foi arrastado com violência e, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. Passando ao abrigo de uma ilhota chamada Cauda, com dificuldade conseguimos recolher o bote. Tendo içado o bote, os marinheiros usaram de todos os meios para reforçar o navio com cabos de segurança. E, temendo que fossem encalhar nos bancos de areia de Sirte, desceram as velas e foram à deriva. Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. E, no terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.
Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse:
— Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. Mas agora aconselho que tenham coragem, porque nenhuma vida se perderá, mas somente o navio. Porque, esta mesma noite, um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: “Paulo, não tenha medo! É preciso que você compareça diante de César, e eis que Deus, por sua graça, lhe deu todos os que navegam com você.” Portanto, senhores, tenham coragem! Pois eu confio em Deus que tudo vai acontecer conforme me foi dito. Porém é necessário que sejamos arrastados para alguma ilha.
Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros pressentiram que se aproximavam de alguma terra. E, lançando a sonda, viram que a profundidade era de trinta e seis metros. Passando um pouco mais adiante, tornando a lançar a sonda, viram que a profundidade era de vinte e sete metros. E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. Nisto os marinheiros tentaram escapar do navio. Arriaram o bote no mar, a pretexto de que iam largar âncoras da proa. Paulo disse ao centurião e aos soldados:
— Se estes não permanecerem a bordo, vocês não poderão se salvar.
Então os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo:
— Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, vocês estão sem comer, não tendo provado nada. Por isso peço que comam alguma coisa, pois disto depende a sobrevivência de vocês. Porque nenhum de vocês perderá nem mesmo um fio de cabelo.
Tendo dito isto, pegando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. Todos ficaram mais animados e se puseram também a comer. Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. Refeitos com a comida, aliviaram o navio, jogando o trigo no mar.
Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia uma praia. Então consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio. Cortando os cabos das âncoras, deixaram que ficassem no mar. Soltaram também as amarras do leme. E, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia. Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se despedaçava pela violência das ondas.
O parecer dos soldados era que os presos deviam ser mortos, para que nenhum deles fugisse nadando. Mas o centurião, querendo salvar Paulo, impediu-os de fazer isso. Ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.


ATOS 27
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LEITURA - A ILHA DE MALTA


LEITURA
       A ILHA DE MALTA
    A ilha de Malta Uma vez em terra, verificamos que a ilha se chamava Malta. Os nativos nos trataram com singular humanidade, porque, acendendo uma fogueira, acolheram a todos nós por causa da chuva que caía e por causa do frio. Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se na mão dele. Quando os nativos viram a víbora pendurada na mão de Paulo, disseram uns aos outros:
— Certamente este homem é assassino, porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver.
Porém ele, sacudindo a víbora no fogo, não sofreu mal nenhum. Mas eles esperavam que Paulo viesse a inchar ou a cair morto de repente. Depois de muito esperar, vendo que nada de anormal lhe acontecia, mudando de opinião, diziam que ele era um deus.
Perto daquele lugar havia um sítio que pertencia ao homem principal da ilha, chamado Públio, o qual nos recebeu e hospedou com muita bondade durante três dias. Aconteceu que o pai de Públio estava enfermo de disenteria, ardendo em febre. Paulo foi visitá-lo e, orando, impôs-lhe as mãos, e o curou. À vista deste acontecimento, os demais enfermos da ilha vieram e foram curados, os quais nos distinguiram com muitas honrarias; e, tendo nós de prosseguir viagem, nos puseram a bordo tudo o que era necessário.
Três meses depois, embarcamos num navio de Alexandria, que tinha passado o inverno na ilha. O navio tinha por emblema os deuses gêmeos Castor e Pólux. Chegando a Siracusa, ficamos ali três dias. Dali, navegando ao longo da costa, chegamos a Régio. No dia seguinte começou a soprar o vento sul e, em dois dias, chegamos a Putéoli, onde encontramos alguns irmãos que nos pediram que ficássemos com eles sete dias; e foi assim que nos dirigimos a Roma. Tendo ali os irmãos ouvido notícias nossas, vieram ao nosso encontro até a Praça de Ápio e as Três Vendas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se mais animado.
Uma vez em Roma, Paulo recebeu permissão para morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava.
Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus. Quando estavam reunidos, Paulo disse:
— Meus irmãos, apesar de nada ter feito contra o povo ou contra os costumes paternos, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos. Estes, depois de me interrogarem, quiseram soltar-me, porque não encontraram em mim nenhum crime passível de morte. Diante da oposição dos judeus, fui obrigado a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar o meu povo. Foi por isto que pedi para vê-los e para falar com vocês; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta corrente.
Então eles lhe disseram:
— Nós não recebemos da Judeia nenhuma carta que falasse a respeito de você. Também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse algo de mau a seu respeito. Mas gostaríamos de ouvir o que você pensa, porque sabemos que em todos os lugares essa seita é contestada.
Tendo eles marcado um dia, foram em grande número ao encontro de Paulo no lugar onde ele residia. Então, desde a manhã até a tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do Reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela Lei de Moisés como pelos Profetas. Houve alguns que ficaram persuadidos pelo que Paulo dizia; outros, porém, continuaram incrédulos. E, havendo discordância entre eles, começaram a ir embora. Mas, antes que saíssem, Paulo disse estas palavras:
— Bem falou o Espírito Santo aos pais de vocês, por meio do profeta Isaías, quando disse:
“Vá a este povo e diga:
Ouvindo, vocês ouvirão e de modo nenhum entenderão; vendo, vocês verão e de modo nenhum perceberão.
Porque o coração deste povo está endurecido; ouviram com os ouvidos tapados e fecharam os olhos; para não acontecer que vejam com os olhos,
ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados.”
E Paulo concluiu:
— Portanto, fiquem sabendo que esta salvação que Deus oferece foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão.
Ditas estas palavras, os judeus foram embora, tendo entre si grande discussão.
Durante dois anos, Paulo permaneceu na sua própria casa, que tinha alugado, onde recebia todos os que o procuravam. Pregava o Reino de Deus, e, com toda a ousadia, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.

ATOS 28


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LEITURA - A REVELAÇÃO DE DEUS


LEITURA
       A REVELAÇÃO DE DEUS
    A revelação de Deus Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo. O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Pois a qual dos anjos Deus em algum momento disse:

“Você é meu Filho, hoje eu gerei você”?

E, outra vez:

“Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho”?

E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz:

“E todos os anjos de Deus o adorem.”

Ainda, quanto aos anjos, diz:

“Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo.”

Mas, a respeito do Filho, diz:

“O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino.
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.”

Diz ainda:

“No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos.
Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como veste; como manto tu os enrolarás, e, como roupas, serão igualmente mudados.
Tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.”

Ora, a qual dos anjos Deus em algum momento disse:

“Sente-se à minha direita, até que eu ponha os seus inimigos
por estrado dos seus pés”?

Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?
O perigo da negligência Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Porque, se a palavra falada por meio de anjos se tornou firme, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação? Esta, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, depois nos foi confirmada pelos que a ouviram. Também Deus testemunhou juntamente com eles, por meio de sinais, prodígios, vários milagres e a distribuição do Espírito Santo, segundo a sua vontade.
Pois não foi a anjos que Deus sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando. Pelo contrário, alguém, em certo lugar, deu testemunho, dizendo:

“Que é o homem, que dele te lembres?
Ou o filho do homem, que o visites?
De honra o coroaste.
Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Fizeste-o, por um pouco, menor do que os anjos e de glória e.” 
Ora, ao lhe sujeitar todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Neste momento, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas. Vemos, porém, aquele que, por um pouco, foi feito menor do que os anjos, Jesus, que, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
Porque convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. É por isso que Jesus não se envergonha de chamá-los de irmãos, dizendo:

“A meus irmãos declararei o teu nome, no meio da congregação eu te louvarei.”

E, outra vez:

“Eu porei nele a minha confiança.”

E, ainda:

“Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu.”

Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, também Jesus, igualmente, participou dessas coisas, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, era necessário que, em todas as coisas, ele se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, quando foi tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.

 

HEBREUS 01


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LEITURA - A RESSURREIÇÃO DE JESUS


LEITURA
       A RESSURREIÇÃO DE JESUS
    Passado o sábado, no começo do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, removeu a pedra e sentou sobre ela. O aspecto dele era como um relâmpago, e a sua roupa era branca como a neve. E os guardas, com medo do anjo, tremeram e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse:
— Não tenham medo! Sei que vocês procuram Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver onde ele jazia. Agora vão depressa e digam aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vocês para a Galileia; lá vocês o verão. É como acabei de dizer a vocês.
E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram para anunciar isso aos discípulos. E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse:
— Salve!
E elas, aproximando-se, abraçaram os pés dele e o adoraram. Então Jesus lhes disse:
— Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá eles me verão.
E, enquanto elas iam, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que havia acontecido. Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes:
— Digam isto: “Os discípulos dele vieram de noite, enquanto estávamos dormindo, e roubaram o corpo.” E, se isto chegar ao conhecimento do governador, nós o convenceremos e faremos com que vocês não tenham maiores preocupações.
Os soldados receberam o dinheiro e fizeram como tinham sido instruídos. Esta versão se espalhou entre os judeus até o dia de hoje.
Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes havia designado. E, quando viram Jesus, o adoraram; mas alguns duvidaram. Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo:
— Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos.

 

MATEUS 28
A ressurreição de Jesus Mc 16.1-8Lc 24.1-12Jo 20.1-10


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