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quinta-feira, 9 de abril de 2015

leitura - A NOVA VIDA

Teologia
Leitura
A nova vida
A nova vida no serviço de Deus
Que o amor de vocês não seja fingido. Odeiem o mal e sigam o que é bom. Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito. Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos. Sirvam o Senhor com o coração cheio de fervor. Que a esperança que vocês têm os mantenha alegres; aguentem com paciência os sofrimentos e orem sempre. Repartam com os irmãos necessitados o que vocês têm e recebam os estrangeiros nas suas casas.
Peçam que Deus abençoe os que perseguem vocês. Sim, peçam que ele abençoe e não que amaldiçoe. Alegrem-se com os que se alegram e chorem com os que choram. Tenham por todos o mesmo cuidado. Não sejam orgulhosos, mas aceitem serviços humildes. Que nenhum de vocês fique pensando que é sábio!
Não paguem a ninguém o mal com o mal. Procurem agir de tal maneira que vocês recebam a aprovação dos outros. No que depender de vocês, façam todo o possível para viver em paz com todas as pessoas. Meus queridos irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário, deixem que seja Deus quem dê o castigo. Pois as Escrituras Sagradas dizem:
“Eu me vingarei,
eu acertarei contas com eles,
diz o Senhor.” 
Mas façam como dizem as Escrituras:
“Se o seu inimigo estiver com fome,
dê comida a ele;
se estiver com sede, dê água.
Porque assim você o fará queimar
de remorso e vergonha.”
Não deixem que o mal vença vocês, mas vençam o mal com o bem.

Romanos 12.9-21

VIRTUDES - A MAGIA DE VIAJAR

VIRTUDES
A MAGIA DE VIAJAR
Estive viajando nas últimas semanas e viajar para lugares desconhecidos é sempre uma oportunidade para o novo entrar na nossa vida. E assim tudo fica ainda mais bonito: há cores novas, aromas, paisagens, gostos, gente. Uma cultura que nos deslumbra a partir de mínimos detalhes, porque estamos dispostos a conhecer e nos reconhecer.
O Leste Europeu traz paisagens magníficas, palácios exuberantes e uma história sofrida, porém recordada em monumentos que emocionam não só pelo que exibem, mas pela conservação que atravessa séculos. Senti o vento à margem do Rio Danúbio, provei salsichas gigantes, assisti a concertos com as peças que mais me emocionam em toda uma vida. Visitei museus espetaculares, me embrenhei na história cada vez mais apaixonante por onde estive. E assisti ao teatro negro (The Black Light Theatre), algo muito tradicional e peculiar de Praga, na República Tcheca. Na montagem baseada em “Alice no País das Maravilhas”, a personagem principal parecia flutuar diante do público, criando uma magia incrível. Era como reintegrar a fantasia que a gente precisa no dia a dia, para sentir a magnitude da arte e do inesperado. Para poder rir como criança, sem medo, remorso ou identificação com aquela manjada e limitadora frase: “você não tem mais idade para isto!”. Quem é que pode dizer qual é o nosso limite, se não nós mesmos?
As pessoas, no geral, se limitam à idade, como se cronologia fosse impeditivo para poder desfrutar das coisas da vida (desde as mais simples) ou para experimentar novas emoções. Há limitações em algumas fases, é verdade, mas isto não quer dizer que tenhamos que nos furtar do conhecimento, que tenhamos de abdicar de desejos como se não houvesse outra coisa senão a resignação.
Embora os anos tenham passado e um universo de coisas maravilhosas tem se descortinado na minha vida, ainda me custa correlacionar a minha idade cronológica com a idade que sinto ter. E isto não tem a ver com imaturidade, mas com a espiritualidade, onde o tempo não existe, onde se é o que é, com os desejos renovados e cheios de bons fluidos para si e para o mundo. A vida é um instante que precisa ser bem vivido, com a magia e aqueles sentimentos lindos e genuínos que nos remetem às crianças.
Viaje mais. Faça viagens para dentro de si e para o mundo que existe aí fora. Conquiste. Desbrave. Emocione-se. Não deixe para depois o que está diante dos olhos. Observe, sinta. Prove. Aprove. Reprove, se for o caso. Mas, não deixe de fazer algo que o seu íntimo pede. Algo que pode ser pequeno, mas é todo teu. Do teu mundo, das tuas viagens, do teu patrimônio. Único e inviolável. Seja livre e viaje sempre (e mais)!

Mônica Kikuti

VIRTUDES - NA BIBLIOTECA

VIRTUDES
NA BIBLIOTECA
A porta estava encostada e se abriu.
Era um som ruidoso. Muita coisa fazendo barulho.
Queriam falar todas juntas.
Eram novidades constituídas pela fechadura.
Rangiam como a madeira envelhecida.
Mas, tinham muito a dizer.
A luz transpassava a estante diante de um livro.
Justo aquele!
Era o da vida – esquecida de viver.
As folhas de ouro brilhavam ainda mais. Seria dia de festa?
Talvez a roupagem de gala, exalando o cheiro do que ficou guardado.
Mas, nunca esquecido.
Agora se transformou no perfume renovado.
Das folhas que reluziam.
A vida do livro.
Do livro da vida.
Da vida.
Pura e tão somente.

Mônica Kikuti

LEITURA - PAULO DIANTE DE FÉLIX E DRUSILA

LEITURA
PAULO DIANTE DE FÉLIX E DRUSILA
Então Félix, que estava bem-informado a respeito do Caminho, deixou a questão para depois, dizendo a eles:
— Quando o comandante Lísias chegar, eu resolverei o caso de vocês.
Ele mandou que o oficial pusesse um guarda para tomar conta de Paulo e ordenou que lhe dessem alguma liberdade e licença para receber ajuda dos amigos.
Alguns dias mais tarde Félix veio com Drusila, a sua esposa, que era judia. Mandou chamar Paulo e o ouviu falar a respeito da fé em Cristo Jesus. Mas, quando Paulo começou a falar sobre uma vida correta, o domínio próprio e o Dia do Juízo Final, Félix ficou com medo e disse:
— Agora pode ir. Quando eu puder, chamarei você de novo.
Além disso Félix esperava que Paulo lhe desse algum dinheiro. Por isso o chamava muitas vezes e conversava com ele.
Dois anos depois Pórcio Festo ficou no lugar de Félix como governador. Félix queria agradar os judeus; por isso, ao sair, deixou Paulo na prisão.

Atos 24.22-27

VIRTUDES - BODAS DE DEDICAÇÃO

VIRTUDES
BODAS DE DEDICAÇÃO
Dia destes, ao final de uma missa, o padre foi dar a bênção especial para um casal que comemorava 25 anos de casamento. Observei os dois, seus filhos, o jeito como o marido olhava a esposa, talvez com a mesma admiração (ou mais), de quando se conheceram. Ela retribuía com um olhar sereno e um sorriso que transmitia paz. Eu sou mesmo “Maria chorona” e não me envergonho disto. Choro quando tenho vontade, não como dramalhão mexicano. Foi inevitável dar uma choradinha básica. Emocionar-se não é ser piegas e ainda que fosse não há por que me preocupar com isto.
O casal selou seu amor, todo mundo bateu palma e a gente reacendeu a esperança. Voltou a enxergar que o amor está em toda parte e que pode sobreviver, haja o que houver. Eu me sentia satisfeita em poder ver aquilo, por mais simples que tenha sido. Depois da bênção final e de o padre ter deixado o altar, a senhora que estava ao meu lado disse: “A gente não conhece, mas se emociona né?”. Ela queria falar. Talvez todos quisessem, como forma de liberar o grito sufocado de “eu ainda acredito no amor”.
Ela virou-se para mim e contou que não deu tempo de comemorar bodas de ouro com o marido. Ele morreu dois anos antes de selar os 50 anos de união. Seus olhos se encheram de lágrimas, a voz embargou. Eu ali como uma desconhecida, mas irmanada naquela saudade, como qualquer ser humano que enxerga e sente a dor do outro. Dei-lhe um abraço que pode ter sido melhor que mil palavras que eu não saberia e nem poderia dizer. “Mas, juntando os 48 anos de casamento e o namoro, de seis anos, deu mais de 50!”, disse-me ela, mais resignada com o que não se pode mudar.
O amor não mudou desde a nossa existência. As pessoas é que decidiram confundir amor com apego ou qualquer outra coisa que seja. Há gente que casa apenas para cumprir exigências sociais e religiosas. Mal sabem o que sentem.  Só assinam um contrato. É como chegar o Verão, pagar meio ano de academia e aparecer só na primeira semana. Há gente assim: nunca está presente de verdade. Não tem dedicação alguma. “Porque acordar cedo dá preguiça”. E para alguns há preguiça de amar, de se comprometer. E aí a união vira um mero contrato de aparências com carimbo de validade. Depois, segue para a partilha de desaforos e dos bens materiais que sempre se sobrepujaram a qualquer sentimento.
Que hoje, os que não estão bem em seus casamentos possam despertar de seus erros e repensar suas atitudes. Que os que planejam casar-se tenham consciência de que contrato por contrato, já basta o da academia, da escola de idiomas, do aluguel. É preciso mais que assinar um papel e reconhecer firma para ser feliz consigo mesmo e com alguém do lado. Dedique-se! E comemore bodas, hoje e sempre!

Mônica Kikuti

LEITURA - PAULO APELA PARA O IMPERADOR

Teologia
PAULO APELA PARA O IMPERADOR
Três dias depois de chegar àquela província, Festo saiu da cidade de Cesareia e foi até Jerusalém. Os chefes dos sacerdotes e os líderes judeus apresentaram lá as suas acusações contra Paulo e pediram a Festo o favor de mandar trazer Paulo para Jerusalém. É que eles tinham combinado matar Paulo no caminho. Mas Festo respondeu: — Paulo está preso em Cesareia, e eu logo voltarei para lá. Que os líderes de vocês me acompanhem até lá e o acusem, se é que ele fez algum mal. Festo passou oito ou dez dias entre eles e depois voltou para Cesareia. No dia seguinte sentou-se no tribunal e mandou que trouxessem Paulo. Quando Paulo chegou, os judeus que tinham vindo de Jerusalém ficaram em volta dele e começaram a fazer muitas acusações graves, mas não conseguiram provar nada. Então Paulo se defendeu, dizendo: — Eu não fiz nada contra a lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra o Imperador. Festo, querendo agradar os judeus, perguntou a Paulo: — Você não quer ir a Jerusalém e ser julgado lá por mim a respeito destas coisas? Paulo respondeu: — Estou diante do tribunal do Imperador romano, e é aqui que devo ser julgado. Não fiz mal nenhum aos judeus, como o senhor sabe muito bem. Se não respeitei a lei ou se fiz alguma coisa que mereça a pena de morte, estou pronto para morrer. Mas, se o que dizem contra mim não é verdade, ninguém pode me entregar a eles. Portanto, apelo para o Imperador. Então Festo, depois de conversar com os seus conselheiros, disse: — Já que você apelou para o Imperador, então irá para o Imperador.

Atos 25: 01- 12

LEITURA- PAULO VIAJA PARA ROMA

Teologia
PAULO VIAJA PARA ROMA
Ficou resolvido que devíamos embarcar para a Itália. Então entregaram Paulo e os outros presos a Júlio, um oficial romano que era do batalhão chamado “Batalhão do Imperador”. Nós embarcamos num navio da cidade de Adramítio, que estava pronto para navegar para os portos da província da Ásia. E assim começamos a viagem. Aristarco, um macedônio da cidade de Tessalônica, estava conosco. Navegamos bem devagar vários dias e com grande dificuldade chegamos em frente da cidade de Cnido. Como o vento não nos deixava continuar naquela direção, passamos pelo cabo Salmona da ilha de Creta e seguimos pelo lado sul daquela ilha, o qual é protegido dos ventos. Assim fomos navegando bem perto do litoral e, ainda com dificuldade, chegamos a um lugar chamado “Bons Portos”, perto da cidade de Laseia. Ficamos ali muito tempo, e tornou-se perigoso continuar a viagem porque o inverno estava chegando. Então Paulo avisou: — Homens, estou vendo que daqui para diante a nossa viagem será perigosa. Haverá grandes prejuízos não somente com o navio e com a sua carga, mas também haverá perda de vidas. Mas o oficial romano tinha mais confiança no capitão e no dono do navio do que em Paulo. O porto não era bom para passar o inverno. Por isso a maioria achava que devíamos sair dali e tentar chegar a Fênix. Essa cidade é um porto de Creta que tem um lado para o sudoeste e o outro para o noroeste. E eles achavam que poderíamos passar o inverno ali.

Atos 27.1-2,7-12