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terça-feira, 7 de abril de 2015

DICAS DE PORTUGUÊS - REGÊNCIA VERBAL

DICAS DE PORTUGUÊS
REGÊNCIA VERBAL
Regência é a relação necessária que se estabelece entre duas palavras, uma das quais servindo de complemento a outra (dependência gramatical).
TERMO REGENTE = palavra principal a que outra se subordina.
TERMO REGIDO = palavra dependente que serve de complemento e que se subordina ao TERMO REGENTE.
Assim, a relação entre o verbo (termo regente) e o seu complemento (termo regido) chama-se REGÊNCIA VERBAL, orientada pela transitividade dos verbos, que podem se apresentar diretos ou indiretos, ou seja, exigindo um complemento na forma de objeto direto ou indireto, bem como os termos acessórios da oração que os caracterizam (adjunto adverbial).
        Os verbos que formam o predicado verbal são classificados em:
I.           INTRANSITIVOS:
São os que não precisam de complementos. Exemplo:
O homem saiu.

II.        TRANSITIVOS DIRETOS:
São os que pedem complemento sem o auxílio de preposição – objeto direto. Exemplo:
Ele recebeu um favor.


III.     TRANSITIVOS INDIRETOS:
São os que pedem complemento com o auxílio de preposição – objeto indireto. Exemplo:
Gosto de você.
 

IV.       TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS:
São os que pedem dois complementos: um direto e um indireto. Exemplo:
 
Dei um pão ao menino.
 

O objeto direto completa o sentido de um verbo transitivo direto, sem a presença obrigatória de uma preposição e que também pode ser representado pelos pronomes oblíquos "o", "a", "os", "as". Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento que sofre a ação verbal. Verbos transitivos diretos são verbos que necessitam de um complemento que complete seu sentido, respondendo principalmente às perguntas o quê? ou quem?. Não necessitam de preposição para estabelecer regência verbal.
Exemplos de verbos transitivos diretos:
Mariana comeu o quibe.
Mirim esperava a irmã.
Exemplos de verbos transitivos indiretos:
Eu duvidei da opinião do garoto.
O aluno respondeu à pergunta da professora.
Há ainda verbos que podem ser transitivos diretos e transitivos indiretos, tendo um sentido quando exigem preposição e outro sentido quando não exigem preposição.

Exemplo com verbo querer:
Eu quero uns patins novos. (com sentido de desejar: verbo transitivo direto)
Eu quero a meu irmão. (com sentido de gostar, querer bem: verbo transitivo indireto).
O objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto, com a presença obrigatória de uma preposição e igualmente pode ser representado pelos pronomes "lhe", "lhes". Cuidado, porém, com alguns verbos, como "assistir" e "aspirar", que não admitem o emprego desses pronomes.
Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento ao qual se destina a ação verbal. Verbos transitivos indiretos são verbos que necessitam de um complemento que complete seu sentido, respondendo principalmente às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?, entre outras. Necessitam obrigatoriamente de preposição para estabelecer regência verbal.
Os pronomes "me", "te", "se", "nos" e "vos" podem, entretanto, funcionar como objetos diretos ou indiretos.
ATENÇÃO: Muitas vezes alguns verbos podem apresentar diferentes regências sem que seus sentidos sejam alterados ou, ao contrário, acarretando diferentes significados e acepções.
Exemplos de verbos transitivos indiretos que exigem preposição
- Verbos chegar, ir, voltar + a, + de, + para: quando indicam destino ou direção (ir a, ir de, ir para, voltar a, voltar de, voltar para, chegar a, chegar de, chegar para).

Exemplo ir: Fui à feira comprar melancia.
Exemplo voltar: Voltei para Pernambuco.
Exemplo chegar: Cheguei da escola ao meio-dia.
- Verbo comparecer + a, + em: quando indica local (comparecer a ou comparecer em).
Exemplo: Compareci ao escritório no domingo para resolver um problema.
- Verbo assistir + a: quando significa ver ou presenciar (assistir a).
Exemplo: Meus vizinhos assistiram ao acidente e ficaram muito perturbados.
- Verbo aspirar + a: quando significa desejar, pretender, ambicionar (aspirar a).
Exemplo: Mariana aspira ao papel principal naquela peça.
- Verbo visar + a: quando significa desejar, pretender, ambicionar (visar a).
Exemplo: Mariana visa ao papel principal naquela peça.
- Verbos esquecer-se, lembrar-se + de: quando verbos pronominais (esquecer-se de, lembrar-se de).
Exemplo esquecer-se: Não me esqueci de seu aniversário.
Exemplo lembrar-se: Não me lembrei de seu aniversário.
- Verbo preferir + a: quando se prefere algo a alguma coisa (preferir a).
Exemplo: Eu prefiro suco de melão a suco de laranja.
- Verbos implicar, simpatizar + com: quando se referem a simpatizar ou antipatizar com alguém, bem como incomodar (implicar com, simpatizar com).
Exemplo implicar: Pare de implicar com meu filho!
Exemplo simpatizar: Nunca simpatizei com ela.
- Verbo querer + a: quando tem sentido de estimar, de querer bem (querer a).
Exemplos: Quero muito a minha filha.
- Verbo obedecer + a: quando se obedece a alguém ou a alguma coisa (obedecer a).
Exemplo: Aquele aluno nunca obedece à professora.
- Verbo responder + a: quando se responde a alguém ou a alguma coisa (responde a).
Exemplo: Pedro não soube responder ao que lhe foi perguntado.
- Verbo agradar + a: quando significa contentar, satisfazer (agradar a).
Exemplo: O serviço realizado agradou ao diretor da empresa.
- Verbos avisar, comunicar, advertir, prevenir,… + a: com sentido de informar com antecedência (avisar a, comunicar a, advertir a, prevenir a,…).
Exemplo avisar: Avisei ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Exemplo comunicar: Comuniquei ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Exemplo advertir: Adverti ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Exemplo prevenir: Preveni ao diretor que os funcionários estão descontentes.
- Verbo perdoar + a: quando se perdoa a uma pessoa, não uma coisa (perdoar a).
Exemplo: Nunca perdoarei a minha mãe por me ter abandonado.
- Verbo pagar + a: quando se paga a uma pessoa, não uma coisa (pagar a).
Exemplo: Pagou ao empregado o que lhe devia, antes de o despedir.
- Verbos morar, residir + em: quando indica local (morar em, residir em).
Exemplo morar: Meu irmão mora em Londres há três anos.
Exemplo residir: Meu irmão reside em Londres há três anos.
- Verbo proceder + a: com sentido de realizar, dar início (proceder a).

Exemplo: Procederemos à destruição das peças defeituosas.

LEITURA - A TEMPESTADE NO MAR

Teologia
Leitura
A tempestade no mar

— Como pode ser isso? — perguntou Nicodemos. Jesus respondeu: — O senhor é professor do povo de Israel e não entende isso? Pois eu afirmo ao senhor que isto é verdade: nós falamos daquilo que sabemos e contamos o que temos visto, mas vocês não querem aceitar a nossa mensagem. Se vocês não creem quando falo das coisas deste mundo, como vão crer se eu falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu. — Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele, tenham a vida eterna.
Atos 27.13-26


LEITURA- Duas semanas à deriva no mar

Teologia
Leitura
Duas semanas à deriva no mar

Duas semanas depois, à noite, continuávamos sendo levados pela tempestade no mar Mediterrâneo. Mais ou menos à meia-noite, os marinheiros começaram a sentir que estávamos chegando perto de terra. Então jogaram no mar uma corda com um peso na ponta e viram que a água ali tinha trinta e seis metros de fundura. Mais adiante tornaram a medir, e deu vinte e sete metros. Eles ficaram com muito medo de que o navio fosse bater contra as rochas. Por isso jogaram quatro âncoras da parte de trás do navio e oraram para que amanhecesse logo. Aí os marinheiros tentaram escapar do navio. Baixaram o bote no mar, fingindo que iam jogar âncoras da parte da frente do navio. Então Paulo disse ao oficial romano e aos soldados:
— Se os marinheiros não ficarem no navio, vocês não poderão se salvar.
Aí os soldados cortaram as cordas que prendiam o bote e o largaram no mar.
De madrugada Paulo pediu a todos que comessem alguma coisa e disse:
— Já faz catorze dias que vocês estão esperando e durante este tempo não comeram nada. Agora comam alguma coisa, por favor. Vocês precisam se alimentar para poder continuar vivendo. Pois ninguém vai perder nem mesmo um fio de cabelo.
Em seguida Paulo pegou pão e deu graças a Deus diante de todos. Depois partiu o pão e começou a comer. Então eles ficaram com mais coragem e também comeram. No navio éramos ao todo duzentas e setenta e seis pessoas. Depois que todos comeram, jogaram o trigo no mar para que o navio ficasse mais leve.
Atos 27.27-38


LEITURA - TODOS CHEGARAM SÃOS E SALVOS

Teologia
Leitura
Todos chegam sãos e salvos

Quando amanheceu, os marinheiros não reconheceram a terra, mas viram uma baía onde havia uma praia. Então resolveram fazer o possível para encalhar o navio lá. Eles cortaram as cordas das âncoras, e as largaram no mar, e desamarraram os lemes. Em seguida suspenderam a vela do lado dianteiro, para que pudessem seguir na direção da praia. Mas o navio bateu num banco de areia e ficou encalhado. A parte da frente ficou presa, e a de trás começou a ser arrebentada pela força das ondas.
Os soldados combinaram matar todos os prisioneiros, para que nenhum pudesse chegar até a praia e fugir. Mas o oficial romano queria salvar Paulo e não deixou que fizessem isso. Pelo contrário, mandou que todos os que soubessem nadar fossem os primeiros a se jogar na água e a nadar até a praia. E mandou também que os outros se salvassem, segurando-se em tábuas ou em pedaços do navio. E foi assim que todos nós chegamos a terra sãos e salvos.
Atos 27.39-44


segunda-feira, 6 de abril de 2015

TEOLOGIA - O SENHOR DO TEMPO:

TEOLOGIA
LEITURA
O SENHOR DO TEMPO
Muitas vezes nos entristecemos e questionamos as coisas. Nada parece dar certo. O mau prospera nos seus caminhos enquanto fingimos aceitar tranquilamente a realidade que se desenrola... Mas no mundo tereis aflições... tende bom ânimo!
Não duvide.
Não se revolte.
Sendo Deus o Senhor do tempo, vai aqui uma dica: não se desespere.
Confie em Deus e deixe seu “barquinho” ser levado por Ele.
Você não está entregue aos ventos, sem rumo... por mais que não faça sentido, é Ele quem sopra e a direção, é Ele quem escolhe.
Pode ser que passem embarcações mais rápidas e mais velozes, mais modernas e mais notáveis mas não se engane... a forma como você faz o percurso garante que você chegue, apesar das avarias.
O Senhor do tempo enxerga todas as coisas, sonda corações e sobretudo intenções. Não há nada encoberto e escondido dele.
Não há nada que Ele não conheça e assim sendo, você acha mesmo que Ele erraria o caminho?
Você conhece o mar ao seu redor mas Ele conhece a tempestade que se faz no seu coração e a acalma, com um simples olhar de amor.
Você enxerga as nuvens pesadas mas Ele, habita os céus e é o sol da justiça.
Você quer dirigir sua vida e Ele insiste: deixe comigo, eu conheço o caminho.
E assim, confiando naquele que tem o tempo certo para todas as coisas, daqui há um tempo você verá: Ele estava certo, Ele não te abandona e com Ele, qualquer caminho se torna maravilhoso!
Você esquecerá do vento gelado do rosto e das tempestades. Você nem se lembrará das nuvens carregadas e das ameaças... porque enxergará que o Senhor do tempo esteve sim, todo o tempo com você.
E o Senhor do tempo é bom o tempo todo.
Entregue o leme da sua vida para Ele e descanse.


TEOLOGIA - A RECLAMAÇÃO É COMO UM VIRUS

TEOLOGIA
LEITURA
A RECLAMAÇÃO É COMO UM VÍRUS
Hoje em dia as pessoas parecem estar empenhadas em reclamar.
É só você observar as redes sociais: reclamam do tempo e da falta de tempo; reclamam da igreja e do pastor, reclamam do país... e dessas eleições então? !
Chego a ficar assustada!
Muitos estão fazendo da murmuração um estilo de vida - e esse estilo nada tem a ver com o reino dos céus!
A palavra nos ensina a sermos gratos, amorosos e compassivos. O mundo nos ensina a sermos insatisfeitos reclamões. ...qual tem sido a sua escola?
A reclamação é como um vírus que se espalha rapidamente e rouba suas energias.
Esse vírus se alimenta da sua falta de fé e das suas frustrações.
A pessoa infectada é altamente contagiosa e transmite o vírus em qualquer tipo de contato.
A boa notícia é que já encontraram a cura: doses grandes da presença de Deus!
Só Ele é capaz de fechar a boca do reclamão quando este, se coloca em suas mãos...
Não seja chato.
Seja grato.
É essa a única maneira de fazer com que as pessoas vejam Cristo em você!


VIRTUDES - SORTE OU AZAR?

VIRTUDES
SORTE OU AZAR?
“Ó vida, ó azar”, “Ó tragédia, ó terror”, “Ó vida miserável”! Os leitores na casa dos 30 anos em diante certamente vão se lembrar destas frases imortalizadas pelo personagem Hardy, a hiena do desenho Lippy e Hardy. Mestre em pessimismo, Hardy era o fiel companheiro do leão Lippy, espertalhão que colocava a dupla em verdadeiras enrascadas. No desenho, o alto astral de um contrabalanceava com a nuvem negra do outro, sempre disposto a ver o lado negativo das coisas e até a atrair a negatividade: as coisas ruins aconteciam.
Contrariando a natureza, Hardy não era uma hiena “alegre”. Será que, então, era um bicho azarado? E Lippy teria sorte porque era “feliz”, tinha uma juba bonita, era inteligente? Pois bem... quando pensamos em sorte ou azar, nos balizamos pela subjetividade. O que pode ser sorte para um é azar para o outro, dependendo da circunstância e também da forma de enxergar as coisas. Um assalto malsucedido, por exemplo, é azar para o ladrão e sorte para a vítima.
Mas será que a sorte é ser imune às doenças, ganhar na loteria, ter um carrão, um cônjuge bonito? E ter azar é não ter dinheiro, não ter emprego, não se engajar num namoro que preste? Será também que é preciso ter um amuleto para trazer-nos sorte ou não deixar escapar a que temos? Figa, ferradura, pimenta, olho grego e tantos outros símbolos talvez estejam aí para fortalecer os nossos sentimentos e, energicamente, trazer bons agouros. Vai depender do quanto se acredita. E quando se acredita o universo conspira. Inspira. Faz soprar os ventos com a boa nova, com o que a gente, realmente, deseja. Tudo isto é potencializado com a atitude e o pensamento.
É verdade que a energia do pessimismo não é a mesma do otimismo. Basta rememorarmos as conversas com pessoas que só falam coisas negativas. O papo não flui, vira um monólogo depressivo, a energia é pesada e não há arruda que resista. Por outro lado, a pessoa otimista traz uma luz que brilha só de olhar. A fala é diferente, tem energia que conforta e revitaliza. É como um sopro de sorte a chamar-nos a outro caminho quando estamos prestes a prender-nos na teia dos maus presságios.
Pode ser que tomemos placebos todos os dias para nos dar sorte. E o se o mal é o azar, que a gente se livre dele como na oração do Pai-Nosso. Que nosso anjo da guarda seja sempre sortudo e que nunca perca forças em nos proteger. Que a gente sempre possa dizer: “Ó vida, ó sorte!” e não o contrário. E que sempre possamos atrair o bem, justamente por sermos executores do bem. E isto já é sorte o bastante!