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sexta-feira, 22 de março de 2013

ECOLOGIA - PRESERVAR O QUE É DE TODOS É UM DEVER

ECOLOGIA

PRESERVAR O QUE É DE TODOS É UM DEVER

COMO O ÍNDIO VALORIZA A NATUREZA

            A carta abaixo foi escrita em 1855. Nela, o chefe índio Seattle expõe seu protesto ao então presidente dos Estados Unidos, Freanklin Pierce, o “grande chefe branco de Washington”, que pretendia comprar uma imensa faixa territorial de sua tribo, prometendo em troca uma “reserva”.

            “Como podes comprar ou vender o céu, o valor da terra?
            Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo.
            Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia – são nossos irmãos. As cristas rochosas, as campinas e o homem – todos pertencem à mesma família.
            Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Não vai ser fácil. Esta terra é para nós sagrada.
            Esta égua brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nosso antepassados. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada.
            Os rios são irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nosso filhos.
            Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro.
            Ele trata a terra e o céu como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas. Sua voracidade arruinará a terra, deixando um deserto.
            Nossos modos deferem dos teus. A vida de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho.
            Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas de um inseto. O barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é esta se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de brejo?
            O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum – os  animais, as árvores, o homem. O homem branco parece não perceber o ar que respira.
            O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o  vento, adoçado com o perfume das flores campestres.
            Vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, porei uma condição: O homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
            O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
            Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados.
            Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra – fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
            De uma coisa sabemos. A terra não pertence ao homem; é o homem que pertence a terra. Disto temos certeza. Toas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família.”

(Tradução de Edilson Martins, resumida pelos autores)

quinta-feira, 21 de março de 2013

TEOLOGIA - PÁSCOA ORIGEM

TEOLOGIA

Páscoa  

 

Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em  30  ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
 

Origem do nome



Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte(Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.
A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.

VIRTUDE - O MENINO E O PATINS

VIRTUDE

O menino e os patins

Certa ocasião, havia um menino que tinha adoração por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, pediu, tanto fez, que um belo dia eis que conseguiu.
Ficou muito feliz com o par de patins... não desgrudava dele um minuto. Era dia e noite, o menino e os patins. Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria. O que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.
         O tempo foi passando e os patins guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins. Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins. Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa. Os patins não cabem mais no seu pé. O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos que não vai mais poder recuperar. Poderia sim, comprar outro par, mas nunca seriam iguais àqueles. 
Assim como o menino da história, são as pessoas. 
Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucarem e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
          Aqueles patins eram especiais para o menino... eram únicos! Por mais que comprasse outros, não iriam ser iguais. Deixe as bobagens de lado, as brigas, os ressentimentos e viva o amor hoje. O que importa é 
ser feliz!
Não guarde os patins... talvez hoje ainda haja tempo... amanhã poderá ser tarde demais...

VIRTUDE - O PODER DAS PALAVRAS

VIRTUDE

O poder das palavras

E entre os bichos também havia olimpíadas...
        E no meio das competições, havia o desafio de salto em distância...
        Os sapinhos, competindo entre si, foram desafiados a pular uma distância considerada por todos impossíveis.
        A platéia, que acompanhava o esforço dos mesmos, dizia: "Não vão conseguir! É demais para vocês...”.
        E realmente, um a um, os sapinhos iam desistindo, e a platéia gritando: "Não faz mal... é impossível mesmo... ninguém consegue mesmo!"
         Até que, de repente, quando chegou a vez de um determinado sapinho pular, surpreendendo a todos, ele saltou uma distância ainda maior do que a desafiada...
         Incrédulos, os outros sapinhos se aproximaram do campeão e então descobriram seu segredo:
         - Ele era surdo!!!

quarta-feira, 20 de março de 2013

VIRTUDE - IRMÃOS

VIRTUDE

Irmãos

Certa vez um pai chamou seus filhos, os quais, embora fossem excelentes rapazes, estavam se desentendo pois arrogantemente cada um se considerava o melhor de todos.
          Diante disso, o pai os desafiou a tentarem quebrar um feixe de madeira.
          Por mais que os jovens filhos fossem fortes, entretanto, não conseguiam quebrar o feixe.
         O pai então desfez o feixe e com facilidade quebrou a madeira, graveto por graveto.
         Concluiu então dizendo:
         - Enquanto permanecerem unidos serão como o feixe, difícil de serem quebrados.... porém se se desunirem serão como os gravetos isolados, facilmente vencidos por qualquer um que assim o queira...

ECOLOGIA - EQUILÍBRIO NATURAL


ECOLOGIA

EQUILÍBRIO NATURAL

            Vivemos num mundo em meio a vegetais, animais e minerais.
            Se observarmos bem a NATUREZA, verificamos que um ser  depende do outro.
            Por exemplo: a vaca como o capim, a onça se alimenta de outros animais. As plantas precisam de água e do solo. A própria terra depende dos seres vivos: os solos ficam mais férteis com adubos vegetais e animais.
            Tudo isso é o que chamamos de EQUILÍBRIO NATURAL. Mas esse equilíbrio está sendo prejudicado pelo próprio homem.
            O homem vive em conflito com a natureza, parece até que se tornou um inimigo dela. Essa natureza que fornece tudo ao homem (matérias-primas, alimentos, etc.) está sendo destruída ou poluída.
            Procurando muitas vezes um progresso desordenado e visando um lucro imediato, o homem arrasou com matas, fundou cidades sem planejamento, multiplicou fábricas e indústrias poluidoras,  esquecendo-se de que as matas, os rios têm a sua utilidade.
            Se o homem não se conscientizar a tempo de que a natureza é um dom de DEUS, é fonte de vida, de saúde, de alegria, de poesia, e que deve ser preservada, custe o que custar, estará trazendo para si sérias consequências e correndo até o risco de desaparecer da face da Terra.


terça-feira, 19 de março de 2013

ECOLOGIA - POEMA ECOLÓGICO


ECOLOGIA

POEMA ECOLÓGICO

Onde o canto e encanto das cascatas?
Vejo o desencanto de um líquido parecido com água
que desagua sua mágoa no túmulo da erosão.

O passarinho cantou, cantou, respirou o ar grosso
E tonteou, piou, rodopiou
E alçou desnorteado voo para qualquer lugar.

A criança comeu a fruta envenenada desvitaminada
E não aconteceu nada porque estava adaptada
A bromato e DDT.
Iludiu a fome, não se envenenou nem se nutriu
E o velho sonhou saudoso com a alface fresquinha
Pingando orvalho puro no arrebol de outras manhãs.

O trator de esteira arrancou o fruto pela raiz
E a infeliz floresta parou a festa
E ouviu a sinistra orquestra do lamento do vento
Trazendo areia e plantando a paisagem sinzenta do deserto.

A máquina plagiou a árvore e fez frutos, frutos, frutos sem fim
E os vegetais sentiram-se bruscamente inúteis
Pois as engrenagens multiplicaram as  comidas
Que iam alimentar máquinas ainda vivas por uns tempos.

O robô se misturou com o homem e roncou que estava com fome
E que também tem direitos, também tem direitos...
Pois trabalha direito
Serviço bem feito
Na produção, perfeito.
E repetia: quem mais trabalha, mais come, quem mais trabalha, mais come.
E seu irmão – o computador –
Programa o drama do con-sumidor comuni-dor.

O petróleo vale tanto quanto o sangue se não mais.
A fumaça soberana ainda deixa cair uns restos de oxigênio.
E, na transparência do plástico,  configura-se um futuro sem brio sombrio.

A palavra NATUREZA pode voltar aser sagrada
Quando já não houver mais nasa
O robô voltar a ser brinquedo.

Sempre resta a ESPERANÇA
De o homem redescobrir este velho segredo:
Que a NATUREZA é ele e ele é a NATUREZA.

Antonio de Siqueira e Silva