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quarta-feira, 20 de março de 2013

VIRTUDE - IRMÃOS

VIRTUDE

Irmãos

Certa vez um pai chamou seus filhos, os quais, embora fossem excelentes rapazes, estavam se desentendo pois arrogantemente cada um se considerava o melhor de todos.
          Diante disso, o pai os desafiou a tentarem quebrar um feixe de madeira.
          Por mais que os jovens filhos fossem fortes, entretanto, não conseguiam quebrar o feixe.
         O pai então desfez o feixe e com facilidade quebrou a madeira, graveto por graveto.
         Concluiu então dizendo:
         - Enquanto permanecerem unidos serão como o feixe, difícil de serem quebrados.... porém se se desunirem serão como os gravetos isolados, facilmente vencidos por qualquer um que assim o queira...

ECOLOGIA - EQUILÍBRIO NATURAL


ECOLOGIA

EQUILÍBRIO NATURAL

            Vivemos num mundo em meio a vegetais, animais e minerais.
            Se observarmos bem a NATUREZA, verificamos que um ser  depende do outro.
            Por exemplo: a vaca como o capim, a onça se alimenta de outros animais. As plantas precisam de água e do solo. A própria terra depende dos seres vivos: os solos ficam mais férteis com adubos vegetais e animais.
            Tudo isso é o que chamamos de EQUILÍBRIO NATURAL. Mas esse equilíbrio está sendo prejudicado pelo próprio homem.
            O homem vive em conflito com a natureza, parece até que se tornou um inimigo dela. Essa natureza que fornece tudo ao homem (matérias-primas, alimentos, etc.) está sendo destruída ou poluída.
            Procurando muitas vezes um progresso desordenado e visando um lucro imediato, o homem arrasou com matas, fundou cidades sem planejamento, multiplicou fábricas e indústrias poluidoras,  esquecendo-se de que as matas, os rios têm a sua utilidade.
            Se o homem não se conscientizar a tempo de que a natureza é um dom de DEUS, é fonte de vida, de saúde, de alegria, de poesia, e que deve ser preservada, custe o que custar, estará trazendo para si sérias consequências e correndo até o risco de desaparecer da face da Terra.


terça-feira, 19 de março de 2013

ECOLOGIA - POEMA ECOLÓGICO


ECOLOGIA

POEMA ECOLÓGICO

Onde o canto e encanto das cascatas?
Vejo o desencanto de um líquido parecido com água
que desagua sua mágoa no túmulo da erosão.

O passarinho cantou, cantou, respirou o ar grosso
E tonteou, piou, rodopiou
E alçou desnorteado voo para qualquer lugar.

A criança comeu a fruta envenenada desvitaminada
E não aconteceu nada porque estava adaptada
A bromato e DDT.
Iludiu a fome, não se envenenou nem se nutriu
E o velho sonhou saudoso com a alface fresquinha
Pingando orvalho puro no arrebol de outras manhãs.

O trator de esteira arrancou o fruto pela raiz
E a infeliz floresta parou a festa
E ouviu a sinistra orquestra do lamento do vento
Trazendo areia e plantando a paisagem sinzenta do deserto.

A máquina plagiou a árvore e fez frutos, frutos, frutos sem fim
E os vegetais sentiram-se bruscamente inúteis
Pois as engrenagens multiplicaram as  comidas
Que iam alimentar máquinas ainda vivas por uns tempos.

O robô se misturou com o homem e roncou que estava com fome
E que também tem direitos, também tem direitos...
Pois trabalha direito
Serviço bem feito
Na produção, perfeito.
E repetia: quem mais trabalha, mais come, quem mais trabalha, mais come.
E seu irmão – o computador –
Programa o drama do con-sumidor comuni-dor.

O petróleo vale tanto quanto o sangue se não mais.
A fumaça soberana ainda deixa cair uns restos de oxigênio.
E, na transparência do plástico,  configura-se um futuro sem brio sombrio.

A palavra NATUREZA pode voltar aser sagrada
Quando já não houver mais nasa
O robô voltar a ser brinquedo.

Sempre resta a ESPERANÇA
De o homem redescobrir este velho segredo:
Que a NATUREZA é ele e ele é a NATUREZA.

Antonio de Siqueira e Silva



VIRTUDE - CÉUS e INFERNOS

VIRTUDE

Céus e Infernos
Certa ocasião, o Discípulo perguntou ao Mestre quais eram as diferenças entre o Céu e o inferno.
O Mestre, sabendo que palavras convencem mas exemplos arrastam, limitou-se inicialmente a responder dizendo:
        - Seu imbecil!
        O Discípulo, com os olhos cheios de lágrimas e com uma raiva crescente dentro de si, perdeu o controle emocional e partiu para cima do Mestre no intuito de desferir um impensado golpe mortal.
O Mestre, colocando em prática seus conhecimentos de Aikido, desviou-se e em seguida controlou o Discípulo e disse-lhe:
        - Está vendo? Isto é o inferno individual...
        Diante da Sabedoria e do Amor de seu Mestre, o Discípulo foi recuperando a paz, o equilíbrio e a motivação interiores... E o Mestre então completou dizendo:
        - E isto que você agora vê... é o Céu individual...!
        Compreendida a Lição, o Mestre em seguida disse ao Discípulo: Vem comigo! E o Discípulo o seguiu...
Foram até uma região onde havia fartura de arroz mas os habitantes daquele lugar possuíam talas em seus braços, o que os impedia de levarem o alimento à própria boca. No meio daquela fartura, passavam fome e eram fracos e subnutridos!
        - Veja! - Disse o Mestre - Isto, é o inferno coletivo...
        Em seguida, o Mestre guiou o Discípulo para uma região próxima e mostrou que nela também havia fartura de arroz e as pessoas também tinham os braços atados a talas mas eram saudáveis e bem nutridas pois uma levava o arroz à boca do outro, em um processo de interdependência e cooperação mútua...
       - E isto que você agora vê... é o Céu coletivo...!
         Finalizando, o Mestre, ao perceber que seu Discípulo havia compreendido as Lições, fitou dentro de seus olhos e disse:
       - E lembre-se: Não é preciso passar pelo inferno para se chegar ao Céu!





VIRTUDE - INFERIORIDADE

VIRTUDE

Inferioridade

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. 
         Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior. Ele então disse ao Mestre:
        - Por que estou me sentindo inferior?
        Apenas um momento atrás, tudo estava bem.
 
        Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum.
 
         Por que estou me sentindo assustado agora?
         O Mestre falou:
        - Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.
        Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
 
        Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:
        - Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?
        O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
        - Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum.
 
        A árvore menor jamais disse à maior: Por que me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.
        O Samurai então argumentou:
         - Isto se dá porque elas não ordem se comparar.
         E o Mestre replicou:
        - Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.
 
        Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas.
 
         O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer. Simplesmente olhe à sua volta.
 
Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único.
 
         Você é necessário e basta.
 
        Na Natureza, tamanho não é diferença.
        Tudo é expressão igual de vida!

segunda-feira, 18 de março de 2013

TEOLOGIA - A CEIA DO SENHOR

TEOLOGIA

TEOLOGIA

 A Ceia do Senhor

Quando chegou a hora, Jesus sentou-se à mesa com os apóstolos e lhes disse:
— Como tenho desejado comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento! Pois eu digo a vocês que nunca comerei este jantar até que eu coma o verdadeiro jantar que haverá no Reino de Deus.
Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse:
— Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus.
Depois pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o pão e o deu aos apóstolos, dizendo:
— Isto é o meu corpo que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim.
Depois do jantar, do mesmo modo deu a eles o cálice de vinho, dizendo:
— Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês. Mas vejam: o traidor está aqui sentado comigo à mesa! Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como Deus já resolveu. Mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem!
Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros quem seria o traidor.
Lucas 22.14-23

VIRTUDE - A MOSCA

VIRTUDE

A Mosca
Conta-se que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
        A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
        Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou parou de nadar e de se debater e afundou.
        Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.
       Tempos depois, a mesma mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
        Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
        Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
        - "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
        A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.