Teologia
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ARVORE
DE NATAL
A
árvore de Natal é um dos símbolos mais populares das
celebrações natalinas.
Normalmente,
a árvore de Natal pode ser um pinheiro natural ou mesmo artificial (feita
de plástico e com várias cores diferentes).
Seguindo
a tradição, as famílias enfeitam a árvore com objetos que simbolizam o Natal,
como bolas de várias cores, pinhos, neve artificial e luzes coloridas.
O pinheiro
simboliza a vida, pois é uma das poucas árvores que sempre se mantém verde,
mesmo durante o inverno, quando a maioria das árvores perdem as folhas.
O
costume de enfeitar árvores de Natal é comum entre católicos, protestantes,
ortodoxos e mesmo por ateus ou agnósticos.
A
tradição de usar árvores para decorar as casas remonta à antiguidade.
Egípcios, celtas, romanos e até mesmo os vikings costumavam trazer essas
plantas para dentro de casa.
As
árvores eram usadas como decoração no solstício de inverno e
simbolizavam que, ao final dessa estação, o sol iria reaparecer e as plantas
voltariam a crescer.
Mas
apesar de já serem usadas há séculos, foi por volta dos anos 1500 que as
árvores de Natal tornaram-se um costume cristão. Historiadores atribuem essa
tradição à Martinho Lutero.
Os
germânicos, nessa época, tinham o hábito de decorar as casas com pirâmides de
madeira e folhas de árvores. De acordo com a lenda, enquanto caminhava pela
floresta, Lutero ficou encantado com a visão de um pinheiro coberto de neve e
sob o brilho das estrelas no céu.
Quando
chegou em casa, tentou reproduzir para seus familiares a linda imagem que havia
visto, usando galhos de um pinheiro, algodões (para simbolizar a neve) e
algumas velas imitando as estrelas.
A
tradição da árvore de Natal não se espalhou rapidamente pela Europa. Foi
somente em 1846, após a publicação de uma ilustração da rainha Victória e
do príncipe Albert com seus filhos envolta de uma árvore de Natal cheia de
presentes, que pessoas de outros países passaram a utilizá-la.