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quinta-feira, 3 de julho de 2014

TEOLOGIA - DEUS, O NOSSO PAI

TEOLOGIA
Deus, o nosso Pai
Assim nós temos essa grande multidão de testemunhas ao nosso redor. Portanto, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós. Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.
Pensem no sofrimento dele e como suportou com paciência o ódio dos pecadores. Assim, vocês, não desanimem, nem desistam.

Hebreus 12.1-3

VIRTUDES - REVI

VIRTUDES


Revi

Um momento para rever.

Uma pausa.
Semibreve.
Para ver a lua.
Inebriante.
Revi a frase.
Incompleta.
Revi a foto.
Irretocada.
Revi a imagem.
Insensível.
Revi a chance
Invisível.
Revi o tempo.
Inquestionável.
Revi sentimentos.
Violados.

VIRTUDES - RETRANSFORMADO

VIRTUDES


Retransformado

Enquanto venta gelado, me retransformo no que sempre fui.
Tive saudade, é verdade.
Mas, a luz aclarou.
Iluminou por dentro e por fora.
Mandou embora os desatinos.
Daqueles que sempre tive. E destes que sempre haverá.
Mas, agora não é a hora.
Não me pergunte por quê.
Mas me dê respostas.
Não seja insolente.
Não se dissolva.
Não se resolva. Por si só.
Enquanto a noite não chega, a transformação não é completude.
Há um sopro por aí do que tinha de ser.
Embora não se saiba por quê.
Porque tinha que ser assim.
Incompleto.
Retransformado.
Recauchutado.

VIRTUDES - VENHA À TONA

VIRTUDES


Venha à tona

Já passou por aquela tortura de procurar uma coisa e, depois de tanto esforço, encontra-la bem diante dos olhos? Ou, quando não estava procurando, ela apareceu, assim, do nada, no lugar mais besta do mundo? É... mas ela sempre esteve ali, na cara, e você não viu!!! Muitas vezes a gente demora mesmo para notar o que está diante dos olhos. A gente, simplesmente, não enxerga. Não toma consciência. Aquilo passa batido, como tantas coisas que deveriam ser notadas. Anotadas. Sentidas. Vistas. Lembradas.
Vira e mexe, pedestres e motoristas me param na rua para perguntar direções, não sei por quê. Preciso de alguns minutos para me situar no tempo e espaço antes de falar. E aí dou a informação (ou não, porque tem vezes que eu também não sei). Ontem, um homem me parou para perguntar onde poderia tirar xerox.  Pensei e lembrei de um comércio a duas quadras e meia de onde estávamos. Tudo bem: informação dada corretamente, um cara “feliz” e eu satisfeita.
Fiz “n” coisas que tinha que fazer e voltei, caminhando, pelo mesmo trajeto onde tinha dado aquela informação. Aliás, um trajeto que faço quase diariamente. Atentei-me a uma vitrine. O comércio é relativamente novo. Talvez não tenha um mês. E aí li um cartaz em letras graúdas: “xerox”. Como eu não tinha visto aquilo antes??Tudo bem que o comércio em nada se parece com papelaria ou coisa do gênero, mas mandei o cara andar duas quadras e meia se a gente estava quase na frente do lugar do xerox... Fiquei passada com a minha falta de atenção, mas também agradecida por ter me dado alguns segundos e notado que há sim outras alternativas para se tirar xerox no bairro, muito mais perto do que eu imaginava. Um dia posso precisar desta informação, como precisei ontem.
E assim também se desenrola a vida da gente. Com coisas e pessoas que parecem invisíveis, mas serão vistas, mais dia menos dia. Por vezes, também somos invisíveis. Parece que ninguém está nem aí para o que a gente pensa, para o que somos, para o que podemos oferecer, para a nossa existência, simples e puramente. Mas, peças únicas – como as que somos – não ficam muito tempo escondidas. Elas vêm à tona. Brilham. Irradiam. Conquistam. Pulam diante dos olhos. Entontecem. São encontradas quando menos se espera, porque fazem a diferença no todo. Basta tomar consciência. E deixar vir à tona. Deixar-se aparecer. Pelo que se é. Não pelo que querem que a gente seja.
Venha à tona! Sem medo. Sem passar batido diante de si e dos outros. Porque a gente não é xerox. É peça única. Sem fotocópia.

VIRTUDES - NÃO SE DISTRAIA

VIRTUDES

Não se distraia

Mais dia menos dia a gente ouve alguma historinha sobre relacionamentos. É aquela coisa que vai vir à tona em algum momento, seja no ponto de ônibus, no chororô da amiga na rede social, no carinha pedindo conselho sentimental, na mulher gritando ao telefone com o bofinho ou naquela pessoa que você não vê há séculos e vai te perguntar: “E aí? Tá namorando? Casou?”. Tisk, tisk. Sempre a mesma coisa. As pessoas não se conformam com alguém que não namora, que não tá pegando ninguém. “Minha vida tá mais parada do que água do mosquito da dengue” era a frase que alguém postou na internet e eu ri muito.
Entretanto, um comentário inocente estes dias me fez pensar sobre o rumo dos relacionamentos. Era uma fala boba, que a gente ouve quase sempre, mas, confesso, me bateu um negócio estranho, uma inconformidade, um “peraí, é isto mesmo?”.
O comentário era que, embora não fosse aqueeeela pessoa dos seus sonhos, você poderia estar com ela para “se distrair”. Fiquei pensando em distrações. Distração pode ser assistir a um filme, ver TV, jogar buraco, dominó, estourar plástico-bolha, ir para um parque. Como comparar alguém com “distração”? Parece algo tão fútil, tão insignificante... Segundo o dicionário Aurélio distrair é “atrair a atenção [de alguém] para outro ponto, objeto ou assunto; desviar [a atenção, o pensamento]; livrar de preocupação; divertir, entreter; afastar; descuidar-se.”
Então estar com alguém para se distrair é apenas divertir-se e afastar a atenção do que poderia importar?! É o que muita gente diz: “Vai se divertindo com as pessoas erradas até encontrar a certa”. Quando a gente pensa no outro, tudo bem, né (nem tanto!)? Mas já pensou que você também pode ser uma diversão, a pessoa que está lá na lista das “erradas”? Como um joguinho de dominó: encaixou as peças, acabou. Distração feita. Jogo ganho. Tempo passado. E aquele vazio de novo. Isto não é um jogo e muito menos justo!
Na vida, a gente também pode se distrair com o que não vale a pena e perder o foco. E neste trajeto há pequenas distrações que custam caro. É como perder a atenção um segundo no trânsito. Pode ser fatal, irremediável. 
Pessoas não deveriam ser tratadas como distrações. Ninguém é jogo de dominó, programa de TV, partida de buraco. Pessoas têm singularidades e sentimentos. E a gente sabe o quanto dói ser apenas distração. Distração enjoa: cada hora a gente troca, surgem novas.Lógico que temos que ter entretenimento na vida, mas usar as pessoas para fazer parte disto é muita sacanagem! Que saibamos nos distrair com as coisas boas da vida. E ter boas companhias para isto. Mas que não usemos gente como distração. E que também não sejamos as dos outros. Nem agora, nem nunca!

Mônica Kikuti



VIRTUDES - NAS MÃOS

VIRTUDES

Nas mãos

Não tenho respostas.
Não tenho questões.
Só um desejo nas mãos.
Para entregar ou deixar cair.
Não há momento.
Não há tempo.
Entregar ou deixar no chão?
Segurei na mão.
Não soltei.
Por um tempo.
Até o momento.
Pela força do pensamento.
Segurei.
Delicadamente.
A inocência não se perde.
Se acalenta na mão.
Que segura.
E não solta.
Um desejo.
Puro. Intenso.
Imenso.

VIRTUDES - AGRADEÇO

VIRTUDES

Agradeço

Agradeço a lua que me sorri, mesmo se há vontade de chorar.
Agradeço o bom dia, só por dizer.
Agradeço a indiferença, que me faz extrair o melhor da gratidão.
Agradeço a insensatez, que me faz reverenciar a emoção das coisas simples.
Agradeço o “não”, porque ainda encontrarei um “sim”.
Agradeço o mau humor, que me faz acreditar no poder da boa vontade.
Agradeço as patadas da vida (e também dos outros), porque me despertam para o mundo real e me fazem valorizar a alegria dos que me querem bem. Só por querer.
Agradeço aos que me amam, só por amar.
Agradeço aos que me mandam bom dia, só por mandar.
Agradeço aos que leem o que escrevo, só por gostar.
Agradeço os que compartilham conhecimento, porque não é leal estimular a ignorância.
Agradeço pelo que não conheço, porque a incerteza do desconhecido é instigante.
Agradeço pelos que não me conhecem e mesmo assim me mandam gentilezas.
Agradeço os gatos, seus miados e os pelos na blusa.
Agradeço a vida. Curta ou longa. Cheia de graça.
Agradeço a escuridão, porque me faz buscar a luz.
Agradeço a oportunidade. De calar ou dizer.
E agradeço o viver.
Agradecida!